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Beatriz Ferreira busca ouro inédito para o boxe feminino

Todas as três vitórias de Bia nas Olimpíadas foram por decisão unânime

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Redação iBahia

07/08/2021 às 8:30 • Atualizada em 31/08/2022 às 4:35 - há XX semanas
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Onze minutos separam Beatriz Ferreira de uma medalha inédita para o Brasil no boxe feminino, seja de prata ou de ouro. É o tempo previsto, incluindo intervalos, para durar a final olímpica contra a irlandesa Kellie Harrington, na madrugada deste domingo, às 2h (horário de Brasília), em Tóquio.
Parece pouco, mas pode ser uma eternidade para a brasileira, acostumada a encurtar suas lutas com nocautes e vem sendo preparada há cinco anos para suceder Adriana Araújo, bronze também no peso leve nos Jogos de Londres, única medalha feminina do Brasil no esporte.
Com 80 lutas na carreira, Bia soma 73 vitórias, 12 por nocaute técnica, ou “interrupção de combate pelo árbitro” (RSC, na sigla em inglês), situação em que a adversária não tem mais condições de seguir lutando. Atual campeã mundial até 60 kg e número 1 do ranking, Bia chegou à Olimpíada de Tóquio como favorita justamente por não tomar conhecimento de quem está à frente.
Todas as três vitórias de Bia nas Olimpíadas foram por decisão unânime. Na semifinal, contra a finlandesa Mira Potkonen, número 2 do mundo, Bia chegou a receber 10 a 8 de um dos cinco juízes no último round, placar dos mais expressivos.
A treinadora da seleção brasileira de boxe, Suelen Souza, que acompanhou a preparação antes da viagem a Tóquio, diz que Bia é uma “nocauteadora nata”, mas que conseguiu agregar velocidade e contragolpes rápidos a esse estilo potente.
— Em vez de combinar quatro, cinco golpes, ela trabalha por um mais potente, sem desperdiçar — explica.
Por ser oito centímetros mais alta, a irlandesa Harrington, campeã mundial em 2018, inspira cuidados e deve tentar controlar a distância na final, para fugir da mão pesada da brasileira. Bia, por outro lado, tem o repertório e os cinco anos de jornada a seu lado.
— Ela tem esse diferencial: é muito explosiva, mas mantém a constância nos três rounds. Bia já vem há algum tempo nessa escalada, e o título mundial só deixou mais palpável a realidade de ela ser campeã olímpica. Não se cogitava outra hipótese — destaca Suelen.

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