Que as redes sociais fazem parte da vida da maioria das pessoas, todos estão cansados de saber. Com todo esse uso, o alcance e influência que perfis em redes como Instagram e Twitter é enorme. E isso pode ser utilizado para "o bem ou para o mal". Nas Olimpíadas, a realidade não é diferente. Atletas têm usado as redes sociais para mostrar os bastidores dos Jogos e como uma forma de escape. No entanto, alguns já se envolveram em polêmicas no universo digital.
O último caso envolveu a goleira Bárbara, da seleção feminina de futebol, e a atleta da paracanoagem Andréa Pontes. As duas trocaram ofensas após Andréa fez um comentário irônico sobre a goleira, que vem sendo alvo de críticas por conta das atuações nas Olimpíadas.
O amor venceu?
Mas a primeira grande polêmica envolveu o surfista Gabriel Medina. Tudo começou antes mesmo dos Jogos iniciarem. Medina criticou o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) nas redes sociais por não permitir o credenciamento de Yasmin Brunet, esposa do surfista. O COB afirmou que a modelo não tinha envolvimento com o esporte e, por isso, não poderia credenciá-la no lugar do treinador do atleta.
No Brasil, Yasmin seguiu criticando o comitê, especialmente após Gabriel Medina perder nas semifinais, com notas questionadas. A modelo reclamou do COB não ter se manifestado a favor do surfista.
Racha no skate
Apesar do sucesso e de ter garantido duas medalhas para o Brasil, o skate trouxe também polêmica. Após Kelvin Hoefler ser medalha de prata no street, Letícia Bufoni, uma das principais skatistas brasileiras, não festejou nos Stories do Instagram.
Posteriormente, a atleta usou a mesma rede para explicar o motivo da falta de celebração ao brasileiro. Ela afirmou que não andava com o skatista e também expôs um racha no relacionamento entre alguns atletas e a Confederação Brasileira de Skate.
Polêmica na ginástica
A polêmica envolvendo Arthur Nory, ginasta da seleção brasileira masculina, começou em 2015. Ele protagonizou um episódio de racismo envolvendo o então companheiro de seleção, Ângelo Assumpção.
Em Tóquio, o ginasta não conseguiu se classificar para as finais e afirmou que as mensagens e xingamentos não causaram o mau desempenho nos Jogos, mas admitiu que tem sofrido com os ataques.
"Eu tive muito medo, fiquei muito acuado para tudo. Eu estou abrindo meu coração de verdade. Tudo o que aconteceu na minha história desde o episódio de racismo de 2015, que vem à tona sempre que eu apareço. Então é um processo de amadurecimento diário, de entender e melhorar. A gente tem que buscar esses erros e melhorar. Assim como no esporte. Mas, no esporte, essa chance é só de quatro em quatro anos. Mas é aprender com isso e melhorar. Para Paris, fazer diferente", disse ele após a eliminação.
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Redação iBahia
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