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“Quero ser eleito para propor a extinção do Senado”, diz Hamilton

O candidato ao Senado pelo PSOL foi entrevistado na CBN Salvador, nesta quinta-feira (28)

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28/08/2014 às 12:25 • Atualizada em 30/08/2022 às 22:40 - há XX semanas
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Dissidente do PT, o professor Hamilton Assis acredita que pode representar o povo baiano no Senado Federal, mesmo que a casa suma do mapa. Uma das principais ideias do postulante ao Congresso Nacional é justamente propor o fim da casa legislativa e abrigar Câmara e Senado no mesmo lugar. “Não acho que seja um contrassenso de minha parte. Deputados e senadores podem trabalhar junto, em um mesmo espaço. Para isso, preciso me eleger e propor essa iniciativa. Tenho certeza que nenhum dos que lá estão tem interesse em adotar essa medida”, explicou. Além de criar o parlamento unicameral, Assis está convicto de que pode contribuir com projetos que invistam em educação, saúde e segurança pública para a população. “Somos reféns dos governos, que insistem em não atender às demandas sociais, o que acaba gerando esse caos em quase todos os segmentos da sociedade. Queremos propor alguns debates que nunca são feitos pelos grandes partidos e ser a voz dos trabalhadores do Brasil”.
Crítico ferrenho das atuais administrações federal e estadual, Hamilton lamenta o distanciamento do PT de sua essência: o compromisso com o trabalhador brasileiro. “Assim que chegou ao poder, Lula fez logo a reforma da previdência, que acabou com inúmeros direitos dos trabalhadores. De lá pra cá, a situação só piorou. Na Bahia, o mesmo programa neoliberal se instalou desde 2006 de forma avassaladora. Não é à toa que professores e policiais dizem ‘não’ à política adotada por Wagner”, comentou o candidato. Maioridade PenalO postulante ao Senado quer levar ao Congresso um projeto de investimento pesado na educação pública de qualidade para, a longo prazo, resolver alguns problemas crônicos do Brasil, dentre eles a falta de segurança. Hamilton não é favorável à redução da maioridade penal como solução para diminuir a grande quantidade de crimes praticados no país. “Não adianta pensarmos de forma imediata em relação a este assunto. Reduzir a maioridade penal ou aderir à pena de morte só vai contribuir para dizimar ainda mais a população pobre e negra, que historicamente é órfã de oportunidades”, comentou. PresidênciaNa esfera nacional, Assis aposta na eleição de sua companheira de partido, Luciana Genro. Ele acredita em um mudança do atual cenário eleitoral à medida que a comoção pós-morte de Eduardo Campos for passando. “O que está acontecendo hoje com Marina Silva (PSB) é fruto de um sentimentalismo generalizado, até compreensível, mas a tendência é de que isso se reverta ao passo em que os debates forem acontecendo e o eleitorado avaliando quem realmente é capaz de governar a nação”, avaliou.

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