“Infelizmente, a cultura do nosso país não é valorizada”, desabafou o neto de Jorge Amado, João Amado Filho. O comentário foi sobre a reportagem da manchete do CORREIO de ontem, que revelou o que resta da primeira casa onde o escritor viveu, no distrito de Ferradas, em Itabuna, Sul do estado. No local, há apenas ruínas e uma placa colocada em 1982, anunciando a construção de um museu, cujas obras nunca começaram. O próprio João tem um projeto desde 2003, de transformar em museu a última morada do avô, no bairro do Rio Vermelho. “A dificuldade é que nunca conseguimos nenhuma parceria pública que fosse vantajosa, então estamos desenvolvendo um projeto autossustentável”, explicou, comparando o projeto com o de Ferradas. “Se não estamos conseguindo aqui, que temos a casa com todos os objetos dele, imagine lá, onde só tem as ruínas”.
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