Com tantas novas formas de se informar e comunicar, sempre surge a pergunta: será que os veículos tradicionais, como o rádio, vai sumir? Para essa resposta não se tornar positiva, o mercado radiofônico precisou se adaptar.
Para o gestor executivo das rádios da Rede Bahia, Luís Moreira, as novas mídias - cinema, televisão, internet - que chegam trazem a preocupação em relação à sua permanência entre os meios. “O desafio de quem faz rádio é torná-lo relevante para o mercado e para a nova audiência, que não precisa, necessariamente, ser levada para dentro do aparelho”, conta Moreira.
Diferenciar o aparelho da mídia rádio é um dos pontos destacados pelo professor e pesquisador Fernando Morgado, que apontou o fato dessa forma de consumo está sendo constantemente alterada e, por muitas vezes, as pessoas considerarem apenas o aparelho convencional para legitimar o fim deste meio de comunicação. “Na pandemia, o rádio foi muito beneficiado e o consumo pelo aparelho em casa teve crescimento, assim como o da televisão. Mas, de maneira geral, a forma de consumir rádio está mudando. Cada vez mais temos que disputar o tempo das pessoas”, afirma.
Apesar da atuação do rádio está sendo híbrida, é importante que ele ainda busque pela sua audiência. O diretor do portal Tudo Rádio, Daniel Starck destaca que “a partir da ideia de que os meios se adaptam, o rádio também tem aproveitado isso. Ele vai onde a pessoa está”.
Os três especialistas são os convidados do sétimo episódio do podcast Projeta Junto!, do Rede Bahia Projeta.
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Redação iBahia
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