O número de eleitores e eleitoras que usarão o nome social no título neste ano ano representa um aumento de 373,83% em relação às eleições de 2018, segundo dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Bahia foi o estado que ficou em 4° lugar em comparação com todo o país.
Nome social é aquele pelo qual as pessoas transgênero, travestis e transexuais preferem ser identificadas. Desde 2018, eleitoras e eleitores trans podem incluir o nome social no título de eleitor e assim serem também registrados na lista de votação na seção eleitoral.
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Nas Eleições 2022, marcadas para os dias 2 (primeiro turno) e 30 de outubro (eventual segundo turno), 37.646 brasileiras e brasileiros optaram pelo uso do nome social no título de eleitor, no momento em que fizeram o alistamento eleitoral ou atualizaram dados com a Justiça Eleitoral.
São 29.701 pessoas a mais do que nas eleições gerais de 2018, quando 7.945 eleitoras e eleitores solicitaram à Justiça Eleitoral a inclusão do nome social no cadastro eleitoral. Lembrando que 2018 foi o ano quando a medida foi autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além de acrescentar o nome pelo qual desejam ser conhecidas no título, pessoas trans e travestis que pretendem concorrer a algum cargo eletivo também podem utilizar o nome social nas urnas eletrônicas.
Ainda segundo os dados do TSE, as eleitoras trans e travestis são a maioria das pessoas que têm nome social no título de eleitor em 2022. No total, são 20.127 pessoas que se identificam com o gênero feminino e 17.510 com o masculino.
Grande parte - um total de 5.440 - dessas eleitoras e eleitores é jovem e tem entre 21 e 24 anos. Logo após vem a faixa que vai dos 25 aos 29 anos, com 4.985 pessoas. Três pessoas de 85 a 89 anos pediram a inclusão do nome social à Justiça Eleitoral.
Estados com maiores números
Maior colégio eleitoral do Brasil, São Paulo é a unidade da federação que concentra a maioria das pessoas com nome social no título. Votam no estado 10.035 transgêneros, travestis e transexuais que solicitaram o serviço à Justiça Eleitoral. Esse número, conforme o TSE, representa 26,66% da quantidade de pessoas com nome social nas eleições deste ano.
Em segundo lugar, ficou o Rio de Janeiro, com 4.868 votantes, número que corresponde a 12.93% do total. Na terceira posição vem Minas Gerais, que possui 2.948 pessoas (7,83%) que incluíram tal registro no título de eleitor.
Já Bahia e Ceará aparecem logo depois, respectivamente, com 2.694 (7,16%) e 2.145 (5,70%) eleitores e eleitoras que usarão o nome de sua preferência no documento.
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Redação iBahia
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