O ex-roteirista da série de humor "Vai Que Cola", da TV Globo, Daniel Porto, declarou que o clima entre o elenco não é dos melhores. O profissional fez uma série de denúncias nesta sexta-feira (25) e disse que precisou passar por acompanhamento psiquiátrico no período que trabalhou com o show de humor.
"O preço que paguei foi caro: um burnout digno de uma internação psiquiátrica, depressão e crise de ansiedade como presente pelo assédio moral que era feito diariamente pelos atores e equipe de criação aos roteiristas", escreveu ele no LinkedIn.
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"Não importa seu currículo, um roteirista recebe entre 5/6 mil reais por mês para escrever aproximadamente 10 episódios do programa, e nem um centavo a mais pelas inúmeras reexibições do programa na TV", continuou.
“Todo mundo sabia, a estrutura inteira do programa sabia e nós ficávamos vendidos tentando nos defender da maneira que nos cabia. Os nomes citados na carta são poucos. TODOS DO ELENCO, DIGO, TODOS DO ELENCO tinham comportamento TÓXICO conosco, em maior ou menor grau”, declarou Daniel Porto.
O Multishow publicou um posicionamento no fim do desta tarde e afirmou que a emissora está apurando o caso. "O Código de Ética da Globo estabelece que situações de discriminação e assédio não são toleradas. Quando denúncias desta natureza chegam ao conhecimento do canal, elas são devidamente apuradas e, conforme o caso, são feitos ajustes de processos e outras medidas corretivas".
Integrante do show de humor, Cacau Protásio usou as redes sociais para se manifestar acerca do caso. Ela, no entanto, rebateu o roteirista André Gabeh, que foi demintido do humor após desentendimentos com elenco.
"É a última vez que eu vou me pronunciar. Chega. Acabou. Eu não vou aceitar que venham na minha página me agredir. Eu não agredi ninguém. Eu não demiti ninguém. Eu não tenho esse poder. Eu não tenho motivo para gostar ou não gostar da pessoa. Eu não conheço, eu não convivo. Eu não tenho motivo para odiar ou amar. Eu nunca vi. Só na mídia. Nunca foi ao programa. A gente não tem uma relação e não tinha no programa. Quando a gente recebe os textos, não vem escrito quem escreveu. Às vezes a gente até perguntava: "Quem escreveu esse texto aqui?". Mas a gente não sabe".
Redação iBahia
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