A atriz Débora Falabella revelou neste sábado (15), através de uma reportagem do g1, que tinha uma stalker - ou seja, uma mulher que a perseguia em todos os lugares. A história teria começado em 2013. A atriz teve um encontro com uma mulher, moradora de Recife, em um elevador no Rio de Janeiro. Ela pediu para tirar uma foto com a atriz na ocasião.
Dias depois, a mulher enviou diversos presentes ao camarim da atriz, como uma toalha branca, objetos e uma carta com teor íntimo e invasivo. Com o passar dos anos, a situação começou a se agravar, já que a stalker começou a enviar mensagens pessoais para as redes sociais de Débora.
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Em 2022, a mulher, que hoje tem 40 anos, chegou a aparecer na porta do condomínio onde Débora mora com malas. Ela disse que iria morar com a atriz.
No mesmo ano, a recifense descobriu o endereço de uma pousada na Bahia em que a atriz passava férias e novamente tentou contato com ela, por intermédio da proprietária do estabelecimento. Ao voltar para casa, Débora descobriu que havia recebido uma cópia do livro "Romeu e Julieta", de William Shakespeare, com uma mensagem: "Para o meu Romeu, com muito amor".
Ao jornal "O Globo", Débora comentou que evita falar sobre esse assunto. "Tem a minha história e a história dela que, com certeza, tem problemas. Estão cuidando para que seja da forma melhor possível, tanto para mim quanto para ela". Até o momento, Débora não comentou a publicação da reportagem pelo g1.
Caso de Débora Falabella foi parar na Justiça
Após os episódios de 2022, a Justiça de São Paulo concedeu uma medida protetiva em favor de Débora Falabella, proibindo a perseguidora de manter contato por qualquer meio de comunicação e de frequentar os mesmos lugares que a atriz, mantendo distância mínima de 500 metros, sob pena de prisão.
Em junho de 2023, o Ministério Público ofereceu denúncia, que foi acatada pela Justiça, o que transformou a suspeita em ré pela prática de perseguição contra a atriz.
O juiz do caso também instaurou um incidente de insanidade mental para verificar se a mulher tinha ou não plena ciência dos atos praticados por ela.
No entanto, em setembro, a mulher descumpriu as medidas protetivas ao entrar em contato com Débora tanto pelo Instagram quanto pelo WhatsApp.
Após o ocorrido, a defesa da atriz pediu a prisão preventiva da mulher, acatada pelo Ministério Público e pela Justiça. Mas, a defesa da stalker informou que ela estaria internada em uma clínica psiquiátrica.
Em fevereiro deste ano, a mulher foi presa. A defesa solicitou a revogação da prisão, alegando transtornos mentais, como esquizofrenia e bipolaridade. A Justiça negou o pedido.
No final de março, ela foi submetida a uma perícia psiquiátrica, e diagnosticada, então, com esquizofrenia.
Depois da divulgação do laudo pericial que a considerou inimputável (incapaz de compreender a ilicitude de seus atos), a prisão preventiva da mulher foi revogada, mas ela ainda deve cumprir as medidas judiciais.
Redação iBahia
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