Com a quarentena, o hábito de comprar vinho online tornou-se uma realidade e junto com esse novo comportamento, surgiu uma infinidade de lojas virtuais especializadas em vinho. São tantas opções de e-commerces e rótulos que fica difícil decidir o que e onde comprar. Para ajudar nessa escolha, a especialista em vinhos Paula Daidone separou seis dicas para os consumidores fazerem bons negócios e não levarem “gato por lebre”. Confira:
Dica 1 – Escolha lojas confiáveis
Com o aumento na procura por vinhos, surgiu milhares de novas lojas virtuais. Por isso, tenha certeza que a loja é séria e cumpre o que promete. Vá atrás de informações legais, como o registro comercial; pergunte aos amigos como foi a experiência de compra com a loja e visite as redes sociais para ver como a empresa lida com os clientes ou se tem algum tipo de reclamação. Outra opção é comprar em e-commerce de lojas físicas. E aí vale incluir aquele comércio de bairro que você já conhece e sabe que está atendendo por delivery ou take away.
Dica 2 – Compre de vinícolas brasileiras
Com a quarentena, as vinícolas brasileiras entraram para o ambiente virtual. Inclusive, pequenos produtores passaram a disponibilizar seus vinhos online. E muitos estão fazendo promoções para atrair a clientela e estimular o consumo. Desde desconto progressivo até frete grátis. Outra prática comum é oferecer desconto em caixa fechada, com seis ou doze garrafas. Dessa forma, a unidade sai muito mais barato do que comprando rótulos individuais. Isso também é um ótimo jeito de conhecer a produção nacional e ainda ajudar os nossos produtores.
Dica 3 – Crie grupos de compras
Monte um grupo no WhatsApp com amigos, colegas de trabalho, familiares e todas as pessoas interessadas em vinho e comprem juntos. Por exemplo, escolha uma única loja para fazer o pedido, assim o frete pode ser compartilhado entre todos. Ou então, adquira caixas fechadas nas vinícolas brasileiras, como vimos na dica dois, e dividam as garrafas. É um jeito de todo mundo economizar e sair ganhando.
Dica 4 – Faça escolhas certeiras
O primeiro passo é definir o tipo de vinho que está procurando e quanto quer gastar. Com isso definido, leia a descrição completa dos produtos que te interessam. Opte por comprar vinhos que indicam em qual país ou região ele foi produzido e as uvas que compõe. Selos de Denominação de Origem, ou similares, trazem uma garantia extra, pois são exemplares que passaram por um sistema restrito de produção, e trazem a garantia de procedência. Evite exemplares com descrições muito genéricas como: Vinho da União Europeia ou vinho de uvas europeias. Isso revela que o vinho não tem procedência garantida, ou seja, não é originário de nenhum país ou região específica. Se não conhecemos o rotulo, fica difícil saber qual o perfil daquele vinho e nem precisar a qualidade dele.
Dica 5 – Super promoções
Cuidado com as super promoções! Desconfie se encontrar descontos muito agressivo. Por exemplo, se um vinho de R$ 300 estiver por R$ 90, pode haver alguma coisa escondida por trás disso. Como por exemplo, o vinho pode ter sofrido algum problema no armazenamento; ou pode ser que o vinho esteja chegando ao fim do seu tempo ideal de consumo, ou, o pior, a loja superfaturou o valor apenas para criar uma “promoção imperdível”. Na verdade, está apenas enganado o consumidor. É o famoso a metade do dobro.
Dica 6 – Vinhos exclusivos
Quando encontrar a palavra exclusivo, questione o que isso quer dizer. Se o exclusivo é referente a um produto que é importado ao Brasil ou revendido com exclusividade por determinado comerciante, ok. Temos referência dele no país de origem, sabemos seu perfil e valor.
Agora se esse “exclusivo” quer dizer que só determinada loja tem aquele rótulo, ou seja, nenhum outro lugar do mundo vende aquele vinho, vá atrás de mais informações. Procure saber qual vinícola está por traz do projeto; ou qual enólogo assinou o vinho; ou qual a opinião das pessoas que já provaram esse vinho. Essas informações ajudam a criar uma certa segurança na hora de fazer a compra. Pois estamos falando de produtos que não possuem nenhuma referência, nem de qualidade, estilo ou preço. Não dá nem para saber se o que estão cobrando é justo.
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Redação iBahia
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