Bares e restaurantes são opções para "esquente"

Folião que é folião gosta de um bom esquente e não deixa de forrar a barriga e ‘tomar uma’ antes de cair na farra. Seja em casa, na rua, ou em restaurantes e bares, não faltam opções para entrar no clima da festa.

Próximo aos principais circuitos de Salvador, estabelecimentos se prepararam para receber os foliões.

Além dos petiscos, pratos feitos, e do ‘goró’, música ao vivo e trilha sonora temática compõem a rota do esquente da capital baiana. O caminho que o músico Uilton Nascimento, 36 anos, percorre antes da festa perpassa pelo Pelourinho, Barroquinha e depois Barra.

“Já é certo. Logo cedo, dou uma passada no O Cravinho (Largo Terreiro de Jesus, Pelourinho), tomo uma dose, por R$ 3, como uma moela, por R$ 6, passo em algum bar no Relógio de São Pedro e, às vezes, encontro amigos na Barroquinha”, conta.

Já a esteticista Maria Soares, 37, não deixa de passar no O Colon, no circuito Campo Grande: “Eles abrem às 11h e logo cedo, eu vou fazer uma boquinha”, conta. O tradicional bar fica aberto até as 4h nos dias de folia e está entre as opções de esquente próximas ao Campo Grande. O bar Quintal também é ponto de encontro entre os foliões dos Filhos de Gandhy e Muquiranas.

Quem estiver nas proximidades do circuito Batatinha (Pelourinho) pode, ali mesmo no Terreiro de Jesus, curtir um som ao vivo, a partir das 19h, na Cantina da Lua. Também no Pelô, o esquente pode ser feito no restaurante Sabor Brasil, na Praça da Sé, com direito a música ambiente, cerveja a partir de R$ 4 (Schin, latão de 475ml) ou R$ 5 (Skol, latão de 475 ml) e feijoada por R$ 12.

Nas redondezas do circuito Dodô (Barra-Ondina), as opções são variadas. Quem estiver na avenida só esperando o trio passar pode ir no Caranguejo do Farol. O bar está dividido em dois ambientes - na parte dos fundos, o restaurante serve caranguejo (R$ 7,20) e o vermelho frito, acompanhado de feijão fradinho, farofa e vinagrete (R$ 67), para duas pessoas.

Se a rota do músico Uilton e da esteticista Maria tem pontos definidos, a do estudante Erick Melo, 19, também. Em vez de ir direto para o circuito Barra-Ondina, ele prefere passar antes pelo Rio Vermelho. “Às vezes, eu e meus amigos ficamos ali em Dinha, ou vamos para alguma boate e depois descemos para a Barra”, diz.