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Jovens e conectados: líderes da Geração Y usam mais tecnologia

A pesquisa considera millennials pessoas entre 18 e 30 anos, mas especialistas sobre a geração Y estendem até os 32 anos

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06/07/2013 às 18:49 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:02 - há XX semanas
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“Às vezes estou conversando com alguém da equipe pelo Whats App (aplicativo de celular) e, quando vou ver, a pessoa está do meu lado”. O depoimento é do gerente de esportes da AmBev, Pedro Beltrão, 31 anos. Atitudes como a dele confirmam o que descobriu uma pesquisa recente da Telefónica/Vivo sobre a chamada geração millennial (milênio, em inglês), conhecida como geração Y. Segundo o estudo, os líderes desta geração são mais bem relacionados com a tecnologia se comparados aos não-líderes da mesma idade. A pesquisa considera millennials pessoas entre 18 e 30 anos, mas especialistas sobre a geração Y estendem até os 32 anos. Mesmo entre um número significativo de jovens cujos pontos de vista e comportamento refletem atitudes geralmente positivas em relação à tecnologia, a pesquisa da Telefónica identificou integrantes da geração do milênio que se destacaram dos demais: 11% dos pesquisados que formam um grupo definido como “líderes da geração do milênio”. No Brasil, a concentração de líderes desta geração é maior: 18%. Os líderes millennials são os entrevistados que acreditam estar na vanguarda de tecnologia, fazer a diferença em suas comunidades locais e ter a oportunidade de tornarem-se empreendedores em seu país ou desenvolver uma ideia para o mercado. Entre essas pessoas, 39% acreditam que a tecnologia é um fator influenciador chave, enquanto entre a geração do milênio em geral esse índice foi de 32%. Também entre os jovens líderes brasileiros, 71% acreditam ter excelente conhecimento pessoal e nível de conforto com tecnologia se comparado aos 45% dos não-líderes. O uso de smartphones, tablets, notebooks e computadores de mesa também é maior entre esses líderes. O gerente Pedro, por exemplo, líder de uma equipe de sete pessoas, tem os quatro itens e garante estar conectado 24 horas por dia. “Quando estou em um lugar onde não pega internet, me dá uma certa angústia”, admite ele, que não consegue imaginar seu trabalho sem a tecnologia. “Passo o dia me comunicando com colegas em São Paulo via e-mail. O Whats App também é uma ferramenta importante, porque a gente cria grupos e facilita a comunicação da equipe. E pela própria natureza do meu trabalho, preciso ficar o tempo todo ligado nos sites de esportes para atualizar nossas páginas do Facebook”, enumera. Mudanças “Você já imaginou chegar numa empresa e dizer que não sabe fazer ligação telefônica, ou usar o word?”, provoca o consultor expert em gerações Sidnei Oliveira, autor do livro Jovens Para Sempre, sobre os conflitos entre as gerações X e Y. Segundo ele, para a geração Y, não ter intimidade com as novas tecnologias soa tão grave quanto não saber usar um telefone. Há 12 anos, Sidnei trabalha com programas de formação de jovens líderes, mas há quatro se viu na obrigação de mudar suas metodologias. “O aluno chega na sala com notebook, iPad e iPhone. E não raro fica ligado nos três. Tive que começar a utilizar essas tecnologias nas dinâmicas de grupo”, argumenta o especialista. No entanto, apesar de concordar que os líderes da geração Y estão mais conectados do que os da geração anterior, ele diz que a regra não é a mesma na comparação com os não-líderes da mesma geração. “Ele é mais conectado ao trabalho, sem dúvida. Mas o não-líder tem mais tempo livre para se conectar a redes sociais, por exemplo”. Para ele, as pessoas com cargo de chefia se conectam mais a tablets e notebooks não só por uma questão de ideologia, mas porque têm mais acesso a essas tecnologias.

GPTW As práticas das empresas instaladas na Bahia e aspectos do mercado de trabalho baiano, incluindo a gestão de seus líderes, estão sendo estudados pela consultoria Great Place To Work (GPTW). O objetivo é apresentar um guia ao trabalhador baiano com esses locais e suas políticas. Até ontem, empresas interessadas em participar da pesquisa Melhores Empresas Para Trabalhar se inscreveram. Essas empresas têm até o dia 5 de agosto para enviar um relatório de práticas. Entre 20 e 30 de novembro acontecerá a premiação das empresas eleitas as melhores. Geração milênio se conecta atráves de smartphones O estudo da Telefónica descobriu que a maioria dos millennials do mundo que se conectam à internet faz isso através de smartphones: 76%. O continente campeão é a Ásia, onde 83% se conectam dessa forma. Na América Latina, o índice é de 68% dos jovens. Em todos os continentes, em segundo lugar ficaram os notebooks e em terceiro os computadores de mesa. Mas é nas Américas Latina e do Norte que a geração Y passa mais tempo conectada: em média, sete horas. Na Europa Ocidental e na África, a média é de cinco horas. No Brasil, como no resto do mundo, foi percebido que os homens do milênio têm uma relação melhor com a tecnologia do que as mulheres. Ou, pelo menos, eles pensam que têm. Quase metade deles (49%) disse ter conhecimento excelente sobre tecnologias. Entre as mulheres, o índice foi de 40%. Além disso, 32% dos homens acreditam estar na vanguarda da tecnologia, contra 21% delas.

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