Cansada, com sono, com dor, exausta, sozinha. É assim que a maioria das mulheres se sente no pós-parto. Um bebê demanda muito contato e tempo da mãe nos primeiros meses. Ele irá mamar muitas vezes, porque seu estômago ainda é pequeno e o leite materno de fácil digestão. As mamadas serão longas, porque ele não suga ainda com tanta eficiência. O tempo para arrotar parecerá eterno. Ele vai chorar com as cólicas, muitas madrugadas serão em claro. E as trocas de fraldas constantes.
É uma rotina completamente nova e exaustiva em um período em que a mãe também precisa se recuperar do parto. É coisa demais para uma só pessoa. E, sem rede de apoio materno, a vida da mulher e a maternidade ficam muito pesadas.
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Os hormônios estão ensandecidos, tudo é novo e, na ânsia de aprender a cuidar do seu filho, não é raro que se descuide de você, que também precisa ser cuidada nessa fase.
Portanto, vale pensar, desde já, em quem poderá ajudá-la em casa ao menos nas primeiras semanas do bebê. Em todos os sentidos: ficar com o recém-nascido enquanto você toma um banho ou dorme um pouquinho, trazer um copo de água enquanto amamenta, fazer o bebê arrotar para você poder descansar um pouco, preparar a comida, limpar a casa, lavar a louça, as roupas, inclusive as roupinhas que se multiplicam no cesto… E cuidar um pouco de você, que também está se adaptando a essa nova rotina.
Essa mãe que nasce, emocionalmente e psicologicamente, também nasce fisicamente: as marcas de gerar uma vida e dar à luz podem acompanhá-la por semanas, meses ou mesmo pelo resto dos anos. Barriga saliente, flacidez, estrias, cortes cirúrgicos, todos eles contam um pouco da história do nascimento dessa mulher e desse filho. O corpo perfeito no puerpério só existe nas redes sociais.
Ajuda da família
O pai da criança costuma cumprir com esse papel no período de licença-paternidade, mas ela acaba rápido (5 a 20 dias). Por isso, além de contar com o apoio do parceiro, avalie chamar uma das avós ou outros familiares. Nós sabemos que você é ótima em dar conta de tudo, mas não precisa enfrentar esse período turbulento sozinha.
Não tenha vergonha de pedir ajuda e formar uma rede de apoio materno. E seja clara no convite: você precisa de alguém que ajude a cuidar das outras coisas enquanto você cuida do bebê. Porque, nesse momento, quem precisa de auxílio (e ser cuidado) é você.
Auxílio de uma profissional
Se o orçamento familiar comportar, aumente os dias de trabalho da diarista ou contrate uma mensalista para o serviço doméstico. Ter alguém que prepare a sua refeição será muito importante para sua recuperação. Se não tiver, monte um esquema de marmitas saudáveis congeladas ou delivery.
E, se você não pode ou não quer contar com as avós, analise a possibilidade de contratar uma babá ou enfermeira para ajudar nos primeiros cuidados – para ficar durante o dia ou à noite. A escolha segue, é claro, o seu orçamento e as suas preferências pessoais.
Apoio de amigas e outras mães
Para além dos cuidados com o bebê, você terá de lidar com a solidão materna. Formar uma rede de amigas que sejam mães ou estejam grávidas, com grupos nos aplicativos de mensagem e encontros periódicos ou mesmo uma saída para um café, é uma forma de aliviar esse peso emocional, ter apoio e tirar dúvidas.
Antecipe soluções para voltar ao trabalho
Outra questão crucial é refletir com antecedência sobre quem vai cuidar do seu filho quando você voltar a trabalhar. Com organização e planejamento, pode ter certeza de que qualquer caminho será percorrido com paz e tranquilidade.
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