Essa semana li sobre Carlos Siqueira, empreendedor que criou uma pequena empresa de luminárias aos 60 anos, e pensei: sonho, oportunidade ou necessidade? Dados da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, divulgados em junho deste ano, revelaram que das 19.373.257 empresas ativas no país, 13.489.017 são MEIs.
De acordo com o Sebrae, 42% dos empreendedores MEI decidiram pela formalização motivados pela vontade de serem independentes financeiramente, enquanto para 20%, a escolha veio da necessidade de uma fonte efetiva de renda. Ainda segundo a pesquisa Perfil do MEI 2022, 37% dos MEIs tem na sua atividade como empreendedor a única fonte de renda de toda a família, sendo que para 78% deles, essa atividade é a única fonte de renda ativa.
Leia também:
Segundo André Luiz Santa Cruz, diretor da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, o crescimento no número de microempreendedores individuais advém da desburocratização no processo de aberturas de empresas. No entanto, para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, em entrevista ao portal G1, esse crescimento é resultado da alta taxa de desemprego que assola o país.
Hoje com 72 anos, Carlos – o empreendedor que me estimulou iniciar esse pensamento, comercializa cerca de 30 luminárias por mês, lhe gerando um faturamento mensal de R$ 10.000,00, obtidas através das vendas em feiras e via redes sociais.
Saber ao certo os fatores que motivam nosso personagem a continuar em produção não será possível, mas segundo o Sebrae, Carlos está entre os 26% dos MEIs que possuem 50+ anos e o percentual de 55% homens que estão à frente destes negócios.
Oportunidade para incremento e/ou geração de renda, investir na formalização garante direitos importante para o empreendedor, a exemplo de benefícios do INSS, possibilidade de emissão de notas fiscais, acesso a créditos e empréstimos, concessão de máquinas de cartão de crédito e oportunidade de vendas para o governo, tudo isso com baixo custo para formalização e manutenção do CNPJ.
Sonho ou necessidade, quando comecei a minha agência atuei como MEI por pelo menos dois anos, período que me permitiu adquirir experiências no atendimento às empresas, sem onerar taxas, impostos e alíquotas, mas garantindo o básico no meu exercício profissional.
Importante para as famílias, economia e políticas públicas, quem deseja se formalizar, mas não sabe ao certo como proceder, o Sebrae oferece gratuitamente o acompanhamento de consultores que orientam o passo a passo na abertura do negócio. Além disso é possível obter informações e um passo a passo completo através do site
Um grande passo começa com coragem e atitude. Depois me conta aqui sobre o seu negócio e vamos pensar juntos sobre como prosperar.
Leia mais sobre Colunistas no iBahia.com e siga o portal no Google Notícias.
Veja também:
Rodrigo Almeida
Rodrigo Almeida
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!