Dandara Ferreira, diretora do filme "Meu Nome é Gal", lamentou a morte da cantora nesta quarta-feira (09), aos 77 anos.
Em entrevista ao jornal O Globo, a cineasta foi às lágrimas ao falar sobre a relação com a cantora, além de revelar que não conseguiu mostrar o longa para ela.
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"Para mim, a maior tristeza é a de não ter podido mostrar o filme a ela. Eu não pude… E esse projeto surgiu de uma construção, de conversas, de muito tempo atrás. Ela, Wilma (Petrillo, empresária de Gal) e eu trabalhamos muito nisso, era um sonho. Ela dizia que queria que, depois do documentário, tivesse um filme de ficção, até brincava com o filme da Elis (Regina)", contou.
O filme, estrelado por Sophie Charlotte, tem estreia prevista para março de 2023 e foi gravado no início deste ano. Ao jornal, ela relembrou o encontro com Gal e chorou ao falar sobre o assunto.
"Esse encontro foi simbólico. Anos atrás, conheci Gal através do Caetano. Liguei para a Gal pelo Facetime pela última vez quando ele estava em Brasília. E também fazia tempo que Caetano não falava com ela. Nesse dia, ele brincou porque ela estava muito curiosa para assistir ao filme", disse.
"Eu queria mostrar quando ele estivesse com uma qualidade melhor, finalizado. Hoje me arrependo e penso "Caramba…Não consegui mostrar" (chora a diretora, ao telefone). A gente trocava muitas mensagens de WhatsApp. Ela ficava bastante na internet. Era antenada. Foram pela internet as nossas últimas conversas", finalizou.
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Redação iBahia
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