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Najila não sabe onde estão celular e tablet com imagens de Neymar

Modelo foi ouvida pela polícia de São Paulo pela segunda vez, desta vez para falar sobre arrombamento de apartamento

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Redação iBahia

18/06/2019 às 18:00 • Atualizada em 31/08/2022 às 10:02 - há XX semanas
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A modelo Najila Trindade, que acusa o jogador Neymar de estupro e agressão, prestou depoimento pela segunda vez na 6° Delegacia de Defesa da Mulher, na Zona Sul de São Paulo, na tarde desta terça-feira. A modelo disse à polícia que não sabe onde estão o celular e o tablet que conteriam imagens que podem ajudar a esclarecer o caso, segundo seu novo advogado, Cosme Araújo

Najila chegou acompanhada pelo advogado pouco antes do meio-dia e, segundo Araújo, respondeu a questionamentos sobre o arrombamento que a modelo afirma ter ocorrido em seu apartamento, na Zona Sul de São Paulo.

Araújo, o quarto advogado de Najila no caso, disse que sua cliente não foi convocada para prestar depoimentos mas que "compareceu à delegacia espontaneamente para mostrar que é vítima".

— Os indícios são fortes. Quem pode decidir isso (se houve estupro ou não) não é a mídia, não são torcedores. Se não houver indiciamento (do Neymar) vai ser por causa da imprensa e de um tal de clamor público — declarou Araújo — A imprensa, quando é pobre, bate feio, e quando é um Neymar da vida...

O advogado disse que o caso "se tornou um imbróglio só porque envolve um ídolo mundial".

A promotora Flávia Merlini confirmou que a jovem se apresentou sem ser notificada?

— A vítima foi apresentada pelo advogado sem ser notificada, então nós não sabíamos que ela viria aqui. No primeiro depoimento dela, o Ministério Público (MP) não estava presente, então eu fiz perguntas que eu entendi que eram convenientes para a resolução do caso. E ela respondeu de forma satisfatória todas as perguntas formuladas, não deixou nenhuma sem resposta — disse a promotora.

Flavia afirmou que não houve divergências entre os depoimentos de Najila, "apenas complementação", e que o MP vai aguardar a remessa do inquérito policial para analisar o procedimento e verificar se pedem ou não diligências complementares.

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