O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no processo referente ao sítio de Atibaia . A sentença foi proferida pela juíza Gabriela Hardt , da 13ª Vara Federal de Curitiba, nesta quarta-feira. Lula é acusado de aceitar reformas no sítio de Atibaia feitas pela Odebrecht e OAS, com dinheiro de propina decorrente de contratos da Petrobras , no valor de R$ 1 milhão.
Esta é a segunda condenação de Lula na Lava-Jato. Ele cumpre pena na sede da Polícia Federal em Curitiba desde abril do ano passado, devido à condenação de 12 anos e um mês no caso do tríplex do Guarujá.
Na sentença, a juíza afirmou que apenas nos quatro contratos da Petrobras citados na denúncia a propina direcionada à diretoria de Serviços da Petrobras, cujo núcleo era vinculado ao PT, somou R$ 85,4 milhões. Lembrou ainda que o crime fazia parte de um esquema mais amplo, no qual a propina havia se tornado rotina, cujo objetivo era garantir a governabilidade e a manutenção do PT no poder.
" O condenado recebeu vantagem indevida em decorrência do cargo de Presidente da República, de quem se exige um comportamento exemplar enquanto maior mandatário da República", escreveu Gabriela, ao considerar a culpa de Lula elevada.
Além de Lula, também foram condenados nesta ação penal amigos do petista como o empresário José Carlos Bumlai e Roberto Teixeira, que é um dos advogados do ex-presidente.
Delatores da Odebrecht também foram condenados, embora já tenham feito acordo de delação premiadas. Na lista de condenados da empreiteira estão o empresário Marcelo Odebrecht, o patriarca da família Emilio Odebrecht, os ex-executivos Alexandrino Ramos alencar, Carlos Armando Guedes Paschoal e o ex-diretor Emyr Diniz da Costa Junior.
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Redação iBahia
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