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'Estão explorando demais a minha dor', desabafa Flordelis

A manifestação aconteceu neste domingo, perto do local onde era construída a nova sede do Ministério Flordelis

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Redação iBahia

22/07/2019 às 20:10 • Atualizada em 31/08/2022 às 9:42 - há XX semanas
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A deputada federal Flordelis utilizou suas redes sociais para justificar a ausência no protesto pela morte do seu marido, o pastor Anderson do Carmo. Ele foi morto há cerca de um mês em frente à própria casa, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. No comunicado, postado em vídeo em sua página, a parlamentar disse que não compareceu ao ato porque "explorando demais a sua imagem e dor".

A manifestação aconteceu neste domingo, perto do local onde era construída a nova sede do Ministério Flordelis, na Rodovia Amaral Peixoto, em São Gonçalo, também na Região Metropolitana.

"Está acontecendo um protesto de pedido de justiça. Eu creio que a justiça para esse crime curel e covarde que aconteceu com meu marido vai acontecer. Só não fui lá pessoalmente porque estão explorando demais a minha imagem e a minha dor. Mas eu creio que a justiça será feita, e eu também clamo por justiça", disse Flordelis, no vídeo publicado na tarde deste domingo.

Foto: reprodução / Instagram

A parlamentar agradeceu pelas mensagens de apoio que disse ter recebido e também citou um trecho bíblico durante a gravação.

Protesto em São Gonçalo
Três filhos de Flordelis e do marido - dos 55 entre adotados e biológicos - organizaram a homenagem ao pai. Cerca de cem pessoas se encontraram às 10h. Uma hora depois seguiram em passeata até o Memorial Parque Nycteroy, no Laranjal, onde Anderson foi enterrado.

No trajeto, gritavam frases como "cadê o celular?" e "A pulseira já achou", em referência às provas do crime. Daniel dos Santos de Souza, filho biológico de Anderson e Flordelis, liderou o encontro. Sem querer comentar sobre possíveis culpados, ele clama por justiça:

- Não quero culpar ninguém falar sobre isso. A única coisa que peço é que seja feita justiça.

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Muito emocionada, a mãe do pastor, Maria Edna Virgínio, recebeu o carinho dos netos.

- Eu só quero justiça e não tenho mais o que dizer sobre o caso. Minha nora não me deu nenhum telefonema desde o ocorrido, nada. Estamos aqui para justiça, estamos brigando por isso.

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