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Noiva de Gabriel Diniz afirma que recebe sinais do cantor

Em um vídeo, ela respondeu a várias perguntas de fãs sobre o cantor, sobre como recebeu a notícia mais triste de sua vida e sobre a vida sem o noivo

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Redação iBahia

21/08/2019 às 9:30 • Atualizada em 30/08/2022 às 7:25 - há XX semanas
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Quase três meses após a morte prematura de Gabriel Diniz num acidente de avião em Sergipe, em maio deste ano, Karoline Calheiros, a noiva, aos poucos, volta a ter uma vida normal. Mas ela ainda não consegue falar sobre o cantor sem derramar lágrimas.

Foto: Reprodução | Instagram

De uma fé inabalável, Karoline completou 25 anos no dia em que Gabriel morreu. Em um vídeo, ela respondeu a várias perguntas de fãs sobre o cantor, sobre como recebeu a notícia mais triste de sua vida e sobre a vida sem o noivo.

Karoline ainda conta algo que ninguém sabia: as joias desenhadas poir Gabriel, que ele ostentava em seus shows, foram todas roubadas da mochila com a qual ele estava na hora do acidente de avião.

“Todas as peças de ouro dele foram roubadas no acidente. Infelizmente. Na mochila dele tinha um compartimentozinho que ele colocava as joias dele. Tudo foi embora”, relata.

Veja outros trechos dos depoimentos de Karoline Calheiros sobre a perda de Gabriel Diniz.

Sonhos com o cantor

“Ainda não sonhei com Gabriel. Acho que vai ser assim um momento muito especial. Ele tá se fazendo de difícil. Não tá vindo agora pra gente. Mas tem sempre ele nos lugares. A gente sempre recebe sinais dele de alguma forma”, disse.

A notícia da morte

“Como eu recebi a notícia? Deus é tão perfeito que nos tirou de casa para que a gente não soubesse pela televisão. Como todo mundo sabe, era o dia do meu aniversário, e tinha amigos aqui na Praia do Gunga (Alagoas), e choveu muito. Eu acredito que tenha sido o momento do acidente, uma chuva muito forte e a gente esperou para ver o mirante. Quando eu desci do mirante, antes de entrar no carro, recebi uma ligação de Andrezinho, que cuidava da agenda do Gabriel.

Ele me perguntou se Gabriel estava comigo. Eu não sabia de nada. Achei ele muito sério. Ele já sabia o que tinha acontecido. Quando estava fora do carro, o saxofonista ligou e disse que tinha acontecido alguma coisa com Gabriel. Não olhei Instagram, não liguei rádio. Voltamos para casa. Recebi muitas ligações. Foram 40 minutos até em casa. A gente de fato não sabia de nada. Uma amiga minha que mora em Sergipe me ligou e disse que estava indo para o local do acidente. Precisei de três confirmações para saber que Gabriel tinha partido”

O desespero e a confirmação

“Primeiro uma mensagem dizendo que havia quatro corpos. Fake news, eu pensei. A Roberta chegou no local do acidente e me disse que era ele. Pra mim ainda havia esperança. Eu desesperei na hora, mas ainda tinha esperança. Pouco tempo depois, meu tio me mostrou a foto. E daí ele chegou com o telefone e disse ‘Karol é ele’. Quando vi o rostinho dele percebi que era ele mesmo. (Ela chora)”.

Vida após a morte

“A gente segue firme porque ele tá num lugar muito melhor que a gente. Minha preocupação era que ele tivesse sofrido. Fiquei com essa agonia por muito tempo. Mas ele não sofreu. Já estava tudo preparado nos céus para ele ser recebido da melhor forma. Coisas que fogem do nosso entendimento. Só a fé que explica”.

O último encontro

“Eu fiquei muito ansiosa para vê-lo. Desesperei porque precisava. Quando eu cheguei lá, eu sabia que ali só era matéria. Ele estava com o aspecto de uma pessoa um pouco mais velha, acho que era maquiagem, mas muito sereno, do jeitinho que ele dormia”.

Questão de fé

“Estamos seguindo na fé, sempre à procura de fé. Todos os dias leio a Bíblia. Eu lia muito para Gabriel o texto da Libertação. A fé de todas as pessoas queridas fazem Gabriel estar cada vez melhor onde ele estiver”.

Joias roubadas

“Todas as peças de ouro dele foram roubadas no acidente. Infelizmente. Na mochila dele tinha um compartimentozinho que ele colocava as joias dele. Tudo foi embora. Que as pessoas que estão com esses objetos sejam abençoadas porque isso têm um grande significado pra gente, até porque ele criava, ele desenhava e bolava tudo que usava. A gente tem um ourives lá em João Pessoa que fazia todas as peças pra ele. Mais do que o ouro, tinha um valor sentimental porque era uma obra dele”.

O que ficou

“Acharam a mala e a mochila. Tudo estava destruído. Menos a agenda preta dele e todos os planos e projetos e os agradecimentos. Ele gostava de escrever ‘Sou grato a fulano por isso’, tudo está nessa agenda. Deus deixou essa agenda intacta para botar os projetos dele para a frente e vamos colocar em prática com o tempo”.

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