Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão por matar os pais, apresentou um trabalho sobre maternidade em um evento acadêmico, na manhã desta quinta-feira (20), em uma universidade de Taubaté, no interior de São Paulo.
De acordo com o g1, o trabalho de Suzane é sobre "os desafios da gestação tardia e a importância das tecnologias reprodutivas". Em imagens. é possível ver Suzane no local. Ela apresenta o estudo, destacado em um banner, para alunos, professores e pesquisadores da instituição.
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O evento que Suzane está participando é a 11ª edição do Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (Cicted), que acontece até o dia 21 de outubro no Departamento de Gestão e Negócios (GEN) da Unitau e, também, no colégio da instituição.
Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que Suzane foi autorizada judicialmente a participar do evento acadêmico na Unitau, a fim de complementar o curso que frequenta na Universidade Anhanguera, também na cidade de Taubaté.
Suzane na universidade
Suzane von Richthofen passou para o regime semiaberto em outubro de 2015. Desde o ano passado, ela cursa biomedicina em uma universidade em Taubaté.
O pedido foi feito pela defesa após ela obter nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para conseguir cursar o ensino superior.
Ela também recebeu uma autorização para frequentar aulas de informática durante as férias. Segundo o g1, o pedido de defesa de Suzane informou que ela não estava ambientada com ferramentas tecnológicas por causa da prisão.
Quem é Suzane von Richthofen e qual crime ela cometeu?
Suzane von Richthofen foi condenada, em 2002, por ter participado do assassinato dos pais, Manfred e Marisa Richthofen, mortos a pauladas. De classe média alta, a família era descedente de nobres alemães. Manfred era engenheiro e Marísia psquiatra.
Os dois foram mortos no dia 31 de outubro de 2002, pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando de Suzane von Richthofen, filha do casal. Inicialmente, o caso foi tido como latrocínio, no entanto, dez dias após o ocorrido, o grupo confessou o crime.
A motivação do crime teria sido porque Manfred e Marísia eram contra o namoro de Suzane e Daniel. Eles foram condenados a 39 anos de prisãoo, e Cristian a 38 anos.
No regime semiaberto desde outubro de 2015, ela foi autorizada pela Justiça a cursar biomedicina, na cidade de Tremembé, no interior paulista, onde cumpre pena. Na época, ela tinha 18 anos e estudava direito.
Com o semiaberto, ela obteve o direito de estudar fora e também de deixar a penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier durante os períodos autorizados pela Justiça em datas conhecidas como "saidinhas", ligadas ao Dia dos Pais, Dias das Mães e no Natal, por exemplo.
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Redação iBahia
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