Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais, foi solta na desta quarta-feira (11). Após 20 anos presa no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, a Justiça concedeu a ela a progressão da pena em regime aberto.
De acordo com o g1, Suzane deixou a Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier por volta das 17h30. O Tribunal de Justiça informou, por meio de nota, que a 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté concedeu a liberdade já que a ré cumpria aos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal.
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Richthofen foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão pelas mortes de Manfred e Marísia von Richthofen. Durante o período, ela passou para o regime semiaberto, a partir de 2025 quando pôde deixar a cadeia em saídas temporária. Já em março de 2016, ela saiu do presídio temporariamente para a Páscoa e este ano no Natal e Ano Novo.
Relembre o caso
Suzane tinha 18 anos quando pediu para que o namorado e o cunhado executassem os pais dentro dentro da mansão. Marísia e Manfred von Richthofen foram mortos com golpes de barras de ferro enquanto dormiam, no dia 31 de outubro de 2002. A mãe era psiquiatra e tinha 50 anos. Já o pai, era alemão, naturalizado brasileiro, tinha 49 anos e era engenheiro.
Procurado pelo g1 para comentar os 20 anos do caso, o promotor Paulo José de Palma, que acompanha os processos dos condenados, informou que não poderia comentar o assunto porque ele está em segredo de Justiça.
Segundo a acusação do Ministério Público à época, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos entraram na residência e mataram o casal a pedido de Suzane von Richthofen, filha das vítimas. Andreas, filho caçula do casal e irmão de Suzane, tinha 15 anos. Ele não participou do crime nem sabia do plano da irmã e dos Cravinhos de matar seus pais. O adolescente havia sido levado de carro por Daniel e Suzane a um cibercafé.
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Redação iBahia
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