A situação do vereador Marco Prisco, preso logo após a greve da Polícia Militar, em abril, segue piorando. Ao menos é o que garante a advogada Marcelle Maron, da equipe da Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra). Em entrevista ao
iBahia nesta quinta-feira (15), ela contou que o vereador foi transferido na noite desta quarta (14) para o Hospital Regional Asa Norte, na Papudinha, e se encontra em uma sala que contém apenas três macas, junto a presos comuns. "Ele foi transferido de um hospital para o outro, porque ele estava em uma UTI coronariana, mas agora está no local que chamam de Papudinha, onde se encontra custodiado e algemado, inclusive em cela com presos comuns", disse.
Veja também:
Procurador-geral da República pede que Prisco seja avaliado por junta médica Lewandowski determina que junta médica do STF avalie saúde de Marco PriscoDefesa de Prisco entra com novo pedido de habeas corpusDefesa pede ao STF prisão domiciliar para vereador Marco PriscoSegundo a advogada, o estado de saúde do vereador ainda é desconhecido, mas embora ele se encontre debilitado, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) considerou "estável" o quadro.. Na última terça-feira (13), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, pediu que a junta médica da corte avaliasse Prisco novamente, mas o resultado da avaliação ainda não foi divulgado. "A avaliação pelos peritos do STF foi feita ontem mesmo, mas ainda não tivemos acesso ao laudo. Ele emagreceu muito, cerca de 15 quilos. Está muito debilitado e não consegue se alimentar por conta de um problema gástrico. Estamos aguardando novas avaliações. Ele tentou fazer um lanche no final da tarde, mas vomitou tudo imediatamente. Ele realmente está com uma intolerância muito grande", contou. Ainda de acordo com Marcelle, a defesa do vereador segue aguardando um parecer do Procurador Geral, que será emitido após o laudo do estado de Prisco ser divulgado. Os próximos passos serão de aguardo e cautela.