"É muito comum no nosso país que essas pessoas sejam usadas como moeda de troca nos presídios. Não há preocupação com a transmissão de DST. E como os homens, depois, recebem visita íntima, pode causar uma epidemia", explicou ao portal Agência Brasil.
No Rio Grande do Sul, as alas foram criadas em abril de 2012, no Presídio Central de Porto Alegre, maior do estado. Cerca de 40 presos estão separados dos demais. Já na Paraíba existêm alas LGBT em três presídios e, de acordo com o estado, a ideia é ampliar ainda mais a iniciativa para outras penitenciárias. Contudo, para o representante da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a criação das alas não é o ideal, mas pode ser uma solução imediatista.
"Achamos que as pessoas não deveriam ser segregadas, mas por causa de toda a violência, isso acaba acontecendo para preservá-las", disse à Agência Brasil.
Segundo ele, a Associação direciona seu foco para a educação da sociedade contra o preconceito, inclusive junto a agentes de segurança pública. "Promovemos cursos, palestras e depoimentos contra a homofobia. A gente quer que todas as pessoas se integrem, porque se o preconceito na sociedade diminuir, isso vai se refletirá nos presídios", afirmou.
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