O casal de rifeiros Rodrigo Santos e Hynara Santa Rosa foram mortos por dois homens que esperaram cerca de duas horas para comentar o crime, de acordo com a Polícia Civil. O caso aconteceu em um bar, que fica na marina da praia de Barra do Jacuípe, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), no domingo (11). Até esta quarta (14), ninguém havia sido preso.
O caso é apurado pela Delegacia de Monte Gordo. Segundo a delegacia, os suspeitos do crime chegaram por volta das 16h e ficaram esperando o casal retornar para a marina. Quando Rodrigo e Hynara voltaram, eles passaram a disparar contra os dois e fugiram em seguida.
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Testemunhas foram ouvidas, assim como pessoas ligadas aos rifeiros. As informações que estão nas redes sociais das vítimas também serão usadas pela polícia na investigação.
O crime
Os rifeiros foram assassinados a tiros em Barra do Jacuípe, na cidade de Camaçari. Rodrigo da Silva Santos, de 33 anos, e Hynara Santa Rosa da Silva, de 39, estavam no bar de um condomínio, quando foram atacados, no dia 11 de dezembro. Eles morreram no local.
O casal estava na região curtindo a praia antes do crime. No Instagram, onde eram conhecidos como Naroka e Digony DG, eles postaram diversos momentos do dia de lazer. Em algumas imagens, eles aparecem andando de jet-ski.
O enterro aconteceu no Cemitério Bosque da Paz, que fica localizado no bairro de Nova Brasília, no dia 12 de dezembro. A cerimônia reuniu dezenas de amigos e familiares do casal, sob forte comoção. Algumas pessoas chegaram a ser amparadas durante a saída dos caixões do velório para o sepultamento.
Durante entrevista à TV Bahia, um vizinho dos rifeiros falou sobre o sentimento que fica para os amigos e refletiu sobre as crianças que ficaram sem os pais.
“Foi chocante. Deixou duas crianças. Uma de três anos e outra com idade um pouco mais elevada. A gente fica triste porque acabou uma família. A gente não sabe como vai ser a cabeça dessa criança daqui pra frente”, disse Francisco Júnior.
Já o cantor Juninho Lopez, que era amigo das vítimas e também empresariado por eles, pediu justiça. “Que a polícia procure ver o que teve e corra atrás, para que possa ser feita a justiça. Além de empresário e amigos, também eram conselheiros. Inclusive, momentos antes, ontem, eu estava com eles. Estava um dia bom e infelizmente veio a acontecer isso”.
O caso está sob investigação da Polícia Civil. Ainda não há detalhes sobre autoria e motivação do crime. A corporação ainda não confirma a relação do duplo homicídio com os assassinatos de outros rifeiros ocorridos neste ano, quando foram registrados ao menos 5 casos em Salvador.
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Redação iBahia
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