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Veja o que já se sabe sobre morte de casal de rifeiros em Barra do Jacuípe

Até a manhã desta quarta-feira (14) ninguém foi preso e não ha informações sobre a motivação do duplo homicídio

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Redação iBahia

14/12/2022 às 9:53 - há XX semanas
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					Veja o que já se sabe sobre morte de casal de rifeiros em Barra do Jacuípe
Foto: Reprodução / Instagram

O casal de rifeiros Rodrigo da Silva Santos e Hynara Santa Rosa da Silva foi morto a tiros no domingo (11), na praia de Barra do Jacuípe, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O caso é investigado pela Polícia Civil, mas a motivação do crime e suspeitos não foram identificados. Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso:

As vítimas


				
					Veja o que já se sabe sobre morte de casal de rifeiros em Barra do Jacuípe

Rodrigo da Silva Santos, de 33 anos, e Hynara Santa Rosa da Silva, de 39 anos, eram casados e tinham dois filhos. O casal trabalhava com venda de rifas na internet e ostentatva uma vida de luxo. Nas redes sociais, ele eram conhecidos como DG e Naroka Rifas e apareciam com carros importados, visitavam áreas VIPs de festa e eram amigos de influenciadores digitais.

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Após a morte do casal, famosos lamentaram a situação. O cantor Bruno Magnata e a influenciadora digital Bruna Luma, que era amiga de Hynara. No Instagram, o cantor postou uma foto do casal e um vídeo de Rodrigo dançando com o pai. “Meus amores, descansem em paz. Meu Deus, estou aqui sem acreditar. Vou levar vocês o resto da minha vida”. No vídeo, em homenagem ao Dia dos Pais, ele escreveu: “Te amo meu irmão pra vida. Sempre vou lembrar de vc assim.” Bruna Luma disse não tem forças para lidar com a situação.

Além de trabalhar com rifas, DG ra empresário dos cantores baianos Juninho Lopez e Thiago Paulo. Ele ainda tinha uma produtora de festas em Salvador e região metropolitana: a DG Produções.

No momento do crime, o casal estava na praia de Barra do Jacuípe, em Camaçari. Horas antes do assassinato, Naroka e DG postaram fotos e vídeos em que apareciam em um jetski.

Suspeitos

Até a manhã desta quarta-feira (14) ninguém foi preso e não ha informações sobre a motivação do duplo homicídio. A Polícia Civil informou que equipes do Serviço de Investigação (Silc/RMS) foram ao local do crime e realizaram os levantamentos iniciais. O caso é investigado pela 33ª delegacia de Monte Gordo.

Passagem pela polícia


				
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Hynara foi condenada por estelionato em 2019. Ela chegou a receber pena de oito meses de reclusão e sete dias de multa, segundo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

De acordo com o g1, a vendedora foi presa em flagrante por uso de documento falso para fazer um saque em um banco localizado na Pituba, bairro de Salvador, em janeiro de 2016. Hynara conseguiu desbloquear o cartão magnético da vítima e conseguiu fazer um saque de R$4.500 da conta. Em seguida, ela saiu da agência e entregou o dinheiro em espécie a um comparsa.

Porém, antes de sair, a rifeira avisou a uma funcionária que retornaria para fazer uma transferência de R$25 mil também através da conta da vítima. O ato gerou suspeita e a dona da conta foi avisada do saque através de um SMS enviado pela sistema de segurança do banco. Diante disso, a vítima foi até a agência e constatou a fraude.

Quando Hynara voltou ao local, a polícia militar já estava lá e realizou a prisão em flagrante. A vendedora foi interrogada e confessou o crime. O cartão e o documento falso foram recuperados, porém, a quantia retirada por Hynara nunca foi devolvida.

Rifas


				
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O casal oferecia rifas na internet com prêmios entre R$ 6 mil e R$ 50 mil. Em um destaque fixado na página do Instagram de Hyrana, que hoje tem 134 mil seguidores, ela publicava o resultado das rifas e vídeos dos ganhadores, estimulando outras pessoas a participar.

“Comprei uma rifa de DG e Naroka e hoje ganhei 12 mil reais. Estou muito feliz, um belo presente de aniversário”, diz uma das ganhadoras no vídeo. O marido de Hyrana, Rodrigo, conhecido como DG Rifas, fazia live no Instagram com o resultado dos sorteios.

No Brasil, as rifas não são tipificadas como crime, mas são uma contravenção penal. Na prática, são uma infração de menor gravidade para a sociedade.

Sorteios, venda de rifas e promoções nas redes sociais são práticas comuns, apesar de a distribuição de prêmios por meio de sorteios ter que seguir uma série de regras estabelecidas pelo Ministério da Economia.

De acordo com a Lei nº 5.768, de 1971, e a Portaria nº 20.749, de 2020, a distribuição de prêmios mediante sorteio, vale-brinde, concurso ou operação semelhante por organizações da sociedade civil só pode ocorrer mediante autorização prévia da pasta. Para conseguir essa liberação, é preciso enviar um pedido ao Sistema de Controle de Promoção Comercial (SCPC), de 40 a 120 dias antes da promoção.

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