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Plano de Educação é aprovado sem termos gênero e sexualidade

Movimentos sociais e grupos de evangélicos estiveram na Alba. Porta de vidro foi quebrada

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04/05/2016 às 19:04 • Atualizada em 01/09/2022 às 13:44 - há XX semanas
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O Plano Estadual de Educação (PEE) foi aprovado nesta quarta-feira (4) em votação na Assembleia Legislativa da Bahia Bahia (Alba), em sessão repleta de confusão e com direito a porta de vidro quebrada. O texto do projeto foi aprovado por unanimidade em primeiro e segundo turno. onze deputados votaram em separado cinco artigos do texto.Manifestantes dos movimentos negro, LGBT e das mulheres foram até a Alba para pressionar na votação, que traz diretrizes para conteúdos que serão ensinados nas escolas da rede estadual pelos próximos dez anos. Grupos de evangélicos também estiveram no local e, durante uma confusão entre os manifestantes, uma porta de vidro foi quebrada.
Porta de vidra foi quebrada durante confusão(Foto: Diogo Costa/CORREIO)
O motivo da polêmica são artigos que preveem debate nas escolas sobre temas ligados à diversidade sexual e às questões de gênero. Uma emenda sugerida ontem propôs a substituição dos termos 'diversidade sexual' e 'gênero' por 'respeito à diversidade', mudança que foi aprovada hoje. Os onze deputados que votaram em separado não concordavam com a modificação.AvaliaçãoPara Leandro Colling, professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e coordenador do Grupo de Pesquisa em Cultura e Sexualidade, a alteração do texto original, produzido no Fórum Estadual de Educação por 48 entidades ligadas ao tema das minorias e educação, representa uma derrota. “Não há mais nada sobre gênero e diversidade no plano. Foi retirado da proposta tudo que falava sobre gênero e identidade. Esses termos marcavam as questões que precisavam ser discutidas e foram substituídos pelo termo “guarda-chuva” do respeito à diversidade, que é amplo e não delimita as questões como deveria. O movimento negro, por exemplo, também sai perdendo, porque marcadores envolvendo essa temática também foram substituídos”, avaliou em conversa com o CORREIO ontem. * Com informações do repórter Diogo Costa
Correio24horas

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