Há 36 anos, no dia 13 de agosto de 1986, Maria Escolástica da Conceição Nazareth, Mãe Menininha, a maior Ialorixá do mundo, deixava este plano.
Filha única de Maria da Glória e Joaquim Assunção, Menininha se tornou a terceira Ialorixá da história do Gantois, posto que ocupou por 64 anos. Ela sucedeu a tia-avó Pulquéria Maria da Conceição, em fevereiro de 1922, aos 22 anos.
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Quando assumiu o cargo, Mãe Menininha enfrentou um cenário conturbado do terreiro, já que a natural sucessora, a mãe de Menininha, morreu no período de luta pela morte da então Ialorixá.
A trajetória de Mãe Menininha foi marcada por um percurso de resistência e alianças.
Devota de Santa Escolástica, frequentou missas até o fim da vida e garantiu o direito, junto aos religiosos católicos, de participar da igreja vestindo os trajes típicos do candomblé.
Foi reconhecida por autoridades políticas, artistas e esportistas, que costumavam procurá-la para tomara grandes decisões, pedindo a proteção da Ialorixá.
Mãe Menininha deixou um legado de resistência e fé, e sagrou-se, além de tudo, como uma das maiores defensoras da diversidade religiosa no Brasil e no Mundo.
Neste sábado (13), o Terreiro do Gantois prestou uma homenagem à Ialorixá nas redes sociais.
"Mulher forte, doce, sábia, que gerou espiritualmente muitos Filhos(as) na certeza de que em cada um(a) deles(as) permanecerá perene a força e energia ancestral que nos move e alimenta", diz a publicação.
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Redação iBahia
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