A movimentação de navios na Baía de Todos os Santos estão aumentando, devido ao crescimento das atividades nos terminais privados, as exportações da safra de soja e o atual momento da economia baiana, de acordo com a Companhia de Docas da Bahia (Codeba). Nesta quinta-feira (9), trinta embarcações estavam fundeadas ao longo da Baía, sendo 17 destinadas aos terminais privados da Petrobrás (Tecarmo) e o do Grupo M. Dias Branco. “Nenhuma dessas embarcações tinha como destino o Porto de Salvador, que aliás hoje, após a ampliação da sua área de operação de contêineres, tem capacidade para atender o dobro da atual demanda”, afirma o presidente da Codeba, José Muniz Rebouças. Aratu era o destino de treze das embarcações: nove aguardavam o fim da operação de navios que operavam no porto e outras quatro estavam ancoradas por decisão das empresas proprietárias, para adequar os prazos de operação às conveniências das suas rotas. O 'congestionamento' de navios vem acontecendo por diversos fatores, que fogem a estruturação dos portos de Aratu e Salvador, segundo Rebouças. Um dos motivos se refere aos graneleiros que chegam para carregar a safra de soja. Como a operação de carregamento não pode ser feita em dias de chuva, para não expor os grãos, os navios têm que permanecer ancorados até que as chuvas passem. Segundo o presidente da Codeba, em qualquer zona portuária do mundo navios fundeados é um cenário comum. "O que é passível de discussão é o tempo de espera para a atracação, o que no caso dos portos de Aratu e Salvador vem sendo reduzido substancialmente”, disse.
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