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Após entrada de arma, Hospital passa a revistar visitantes

A determinação da direção do hospital foi feita após o paciente Guilherme Breno Costa Andrade, 21 anos, ser flagrado com uma arma debaixo do travesseiro

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15/04/2016 às 16:10 • Atualizada em 01/09/2022 às 12:28 - há XX semanas
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Acorda CidadeTodos os visitantes de pacientes do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) terão bolsas e sacolas completamente revistadas antes de entrar na unidade. A determinação da direção do hospital foi feita após o paciente Guilherme Breno Costa Andrade, 21 anos, ser flagrado com uma arma debaixo do travesseiro, na última quarta-feira (13). Antes era recomendado aos visitantes que não levassem alimentos uma vez que a alimentação inadequada pode prejudicar na recuperação.
“A primeira posição que tomamos vai desagradar muita gente. Vamos mandar correr toda sacola ou bolsa grande que entrar no hospital. Quem não quiser passar por esta revista não traga bolsa ou sacola. Do jeito que está vai acabar com alguém assassinado aqui dentro. Esta arma foi levada por algum visitante. Temos que tomar cuidados para proteger os funcionários e os pacientes. Quando entram aqui é paciente, não podemos tratar de forma diferenciada, tratamos como qualquer outra pessoa, então não iríamos imaginar que um paciente estaria com uma arma debaixo do travesseiro”, afirmou o diretor do hospital José Carlos Pitangueira.
José Carlos Pitangueira, diretor do HGCA (Foto: Ney Silva/Acorda Cidade)
Pitangueira informou que as pessoas não gostam de serem barradas na portaria e ofendem os funcionários quando não conseguem entrar por causa de normas de segurança. Ele disse também que os funcionários não desconfiavam de Guilherme. “Não podemos culpar ninguém porque não temos detector de metal. Nossa visita permite a entrada de apenas duas pessoas por paciente, mas lá fora tem 300 pessoas querendo entrar. Tem pessoas que trazem bolo escondido para dar a paciente com diabetes. Aí quando negamos enchem o pessoal da portaria com ofensas e desaforos. O pessoal da portaria é quem mais sofre com esta situação porque cumprem ordens. Este rapaz andava pelo hospital, esperava uma transferência [para tratar a mão que foi baleada] e ninguém nunca desconfiava dele. Ele nos surpreendeu”, concluiu.Assassinato no hospital Em 2014, também em um dia 13 de abril, Fabrício Lima dos Santos, conhecido como Chocolate, 22 anos, foi assassinado na clínica cirúrgica do Hospital Geral Clériston Andrade, por volta das 22h. Ele havia sido internado no mesmo dia pela manhã, após ser atingido por um tiro. À noite dois homens armados com pistolas ponto 40 invadiram o hospital e dominaram uma enfermeira que estava de plantão, ameaçando-a de morte caso reagisse. Em seguida, entraram na clínica que estava cheia de pacientes graves e deflagraram vários tiros contra o paciente, que morava na Avenida 7 de Setembro, no bairro Jardim Acácia.

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