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BAHIA

Apesar da proposta, médicos da regulação continuam em greve

Categoria ainda vai analisar a proposta feita pelo governo, que prevê um reajuste geral de 2,5% para o servidor

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04/05/2013 às 16:50 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:50 - há XX semanas
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Os médicos da Central de Regulação da Bahia permanecem com as atividades suspensas. Pelo menos até o final da tarde de hoje, quando voltarão a se reunir em assembleia para analisar a proposta feita pelo governo, que prevê um reajuste geral de 2,5% para o servidor, além da compatibilização do salário pago a esses profissionais com os demais médicos da rede pública.

Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindmed), Francisco Magalhães, na proposta, o pagamento retroativo do abono de gratificação não deverá ser feito integralmente, mas de forma parcial. “É claro que esse acordo está longe de ser satisfatório, mas pelo menos acena com a saída do impasse”.

Segundo o superintendente da regulação, Andrés Alono, a partir de julho, esses profissionais serão beneficiados com a reestruturação na carreira.Nesta sexta-feira (3), o governo do estado e os servidores públicos chegaram a um acordo sobre o reajuste salarial para 2013. O aumento será dado em duas parcelas: 2% retroativos a 1º de janeiro e a partir de 1º de julho a complementação para chegar a 5,84%, acompanhando o valor da inflação de 2012.GreveA suspensão das atividades dos profissionais da categoria começou na última quarta-feira (1º). A categoria reclama da falta do cumprimento pelo Estado do acordo referente ao pagamento do abono de plantão retroativo a julho de 2012.

Além do pagamento do abano de plantão, os médicos alertam contra as condições de trabalho inadequadas, que incluem desde questões estruturais de higiene e espaço fisico, questões ergonômicas, e, principalmente, sobrecarga de trabalho.

A categoria também alega insuficiência no número de reguladores, ausência de procedimentos operacionais com determinação clara dos perfis e contratos da rede, disponibilidade específica dos recursos, desgastes relacionados à insuficiência da rede de saúde e insuficiência do transporte de ambulâncias (UTI e básicas), bem como a ausência do respeito a autoridade sanitária do médico regulador.

Durante a greve, os médicos reguladores da Central estão cumprindo o ponto, de acordo coma sua escala, mas só estão sendo realizados os atendimentos aos casos classificados como urgência/emergência, assim como os de obstetrícia.

Matéria original Correio 24h
Apesar da proposta do governo, médicos da regulação continuam em greve

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