A Praia da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, situada na Ilha dos Frades, em Salvador, foi classificada como a segunda melhor praia do Brasil, segundo um relatório do CIFPLAYAS (Centro Internacional de Formação em Gestão e Certificação de Praias). Além disso, o litoral da capital baiana foi mencionado em outras quatro posições no ranking nacional: Praia do Farol de Itapuã (15º), Placaford (20º), Porto da Barra (23º) e Ribeira (26º). Este ranking está inserido na Década das Nações Unidas para a Restauração dos Ecossistemas, uma iniciativa lançada em 2021 com o propósito de combater a degradação dos ecossistemas ao redor do mundo.
O CIFPLAYAS avaliou 123 praias em países como Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Cuba, Equador, Guatemala, México, Nova Zelândia, Peru, Porto Rico, Espanha e Venezuela. Este estudo classifica as praias em categorias urbanas, de vilarejo e rurais. Considerando as praias de vilarejo, a Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe ocupa o primeiro lugar no ranking e é descrita como “uma bela praia de areia, com cerca de 500 metros de comprimento, banhada pelas águas mornas da Baía de Todos-os-Santos, delimitada por dois belos promontórios rochosos e cercada por remanescentes da Mata Atlântica”.
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A Praia do Forte e a Segunda Praia de Morro de São Paulo, ambas localizadas na Bahia, ocupam o 2º e 3º lugares em suas respectivas categorias. No ranking mundial, as praias urbanas do Farol de Itapuã, Placaford, Porto da Barra e Ribeira estão posicionadas em 36º, 67º, 80º e 90º lugares, respectivamente.
Melhores praias do país: como funciona o ranking internacional?
A pesquisa contou com a participação de aproximadamente 46 avaliadores, incluindo oceanógrafos, engenheiros, geógrafos, químicos e educadores. De acordo com o relatório, muitos dos rankings disponíveis online são baseados em opiniões subjetivas, carecendo de uma metodologia científica, analítica ou objetiva para classificar as praias. Em contraste, o Ranking de Melhores Praias utiliza a "Estrutura de Priorização de Praias", uma metodologia composta por indicadores que avaliam as funções e serviços dos ecossistemas praianos, permitindo comparações diretas através de um esquema de pontuação específico.
Organizada em quatro áreas principais — recreação, proteção, conservação e sanitária — essa estrutura proporciona uma análise abrangente, identificando lacunas de gestão e destacando os pontos fortes e fracos de cada praia. Os critérios incluem infraestrutura para lazer e descanso, preservação ambiental, biodiversidade e iniciativas de conservação, além da presença e impactos de resíduos e poluição.
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Redação iBahia
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