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Conheça dicas e as melhores formas para acumular milhas

Cartão de crédito e varejo são as opções mais usadas pelos brasileiros

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Redação iBahia

05/09/2018 às 20:30 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:53 - há XX semanas
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A Latam anunciou, nesta quarta-feira (5/9), que não fará mais parte do programa de fidelidade Multiplus. O contrato entre a companhia aérea e a Multiplus, no entanto, vale até 2024, quando seria renovado. Em nota à imprensa, a Latam garantiu que os pontos dos clientes da Multiplus e benefícios de resgate permanecerão intactos.
A mudança vai atingir muitos passageiros nacionais. Isso porque, depois de dois anos de recuo, o brasileiro voltou a acumular milhas no cartão de crédito em 2017, segundo dados do Banco Central. O estoque de pontos em programas de fidelidade cresceu 13% na comparação com 2016. No ano passado, os pontos já somavam 209,3 bilhões.
Apesar do cartão de crédito continuar sendo a principal ferramenta na hora de se acumular pontos para a compra de passagens aéreas, as parcerias entre as companhias aéreas e as redes de varejo também têm assumido uma importante função, segundo especialistas da área. A Smiles, por exemplo, é parceira do Uber e da Localiza. A Multiplus, da rede Ipiranga e do Ponto Frio.
A conta é simples: em geral, a cada US$ 1 gasto, o consumidor recebe o equivalente a 1 ponto. Mas vale lembrar que, em geral, bancos e lojas têm diversas modalidades de cartões de crédito, com diferentes formas de recompensa, de acordo com renda e padrão de consumo de cada usuário.
Confira dicas para acumular milhagem:
Menos é mais. Ter muitos pontos espalhados entre programas de fidelidade, cartão de crédito e companhias aéreas pode ser um problema, já que, muitas vezes, as empresas não têm parcerias entre si. O conselho do economista Samy Dana, da FGV/SP, é mesmo acumular os pontos no crédito.
Neste caso, as opções para compra da passagem são mais amplas, e a troca é simples, com os pontos armazenados no mesmo local.
Sem exagero. Porém, se o seu fraco é o consumismo, e o cartão de crédito vive ultrapassando a renda, é melhor deixar a ideia de juntar pontos de lado. Pelo menos no crédito. Dana alerta que os juros do cartão de crédito são altos, e não adianta nada consumir demais, se depois vai faltar dinheiro para pagar a viagem:
— A passagem é apenas um dos gastos. É preciso ter dinheiro para hospedagem, alimentação etc. Então, não adianta gastar muito se depois vai ficar faltando. E os juros do cartão são altos. Melhor economizar o valor que se pagaria pela dívida e pagar a passagem em dinheiro mesmo.
Também não vale comprar em uma loja mais cara só porque ela acumula pontos.
Simule. Aliás, para não perder as contas de vista nem se decepcionar com os pontos acumulados, o ideal é simular os gastos no cartão e ver se, dentro do período de validade, será possível comprar uma passagem, acentua Dana:
— Muita gente começa com a expectativa de viajar pra Europa e, no final, não consegue um liquidificador.
Atenção à data! Um dos maiores erros de quem junta pontos no cartão (ou milhas nos programas de fidelidade) é esquecer que a maioria tem data de validade estabelecida. Em alguns casos, não chegam a dois anos (em média, rondam a casa dos três anos). Em alguns casos, como no Smiles, é possível pagar para reativar as milhas vencidas, desde que elas tenham expirado nos últimos 12 meses.
Tecnologia. Aplicativos, sites e blogs também ajudam. O aplicativo Oktoplus (oktoplus.com.br), por exemplo, pesquisa os melhores preços em milhas e avisa o usuário quando as suas vão expirar.
Custo x benefício. O economista Samy Dana acrescenta outro ponto relevante: se a passagem estiver mais barata no caso de pagamento em dinheiro, se possível, é melhor guardar as milhas para outro momento:
— Ganhar milha não é a mesma coisa que ganhar descontos em dinheiro.
Alternativas. Você vai até gastar mais milhas, mas se elas estiverem perto do prazo de validade ou em excesso, vale a pena buscar assentos na classe executiva. Menos disputados, eles são mais confortáveis e a probabilidade de encontrar um lugar é maior.

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