movimentará a cena cultural baiana com 38 apresentações. Entre espetáculos, performances e instalações, grupos teatrais e artistas locais, nacionais e internacionais percorrerão espaços como os teatros Castro Alves e Vila Velha, Espaço Cultural Barroquinha, Mosteiro de São Bento, além das cidades de Ilhéus, Itabuna e Buerarema. Nesta sétima edição, o festival contará com atrações do Chile, Uruguai, México e Colômbia e produções da Bahia, São Paulo, Ceará e Minas Gerais. Um dos destaques da programação é a peça 'Tríptico Samuel Beckett' com a atriz Nathalia Timberg e a Companhia Club Noir (SP). Com direção de Roberto Alvim, o espetáculo promove uma jornada pelas principais questões abordadas pelo nobel de Literatura Samuel Beckett. Desde a primeira edição, o Filte busca promover as artes cênicas dos países latino-americanos, fortalecer o teatro de grupo, estimular a formação de plateia e flexibilizar o acesso do público ao teatro, com ingressos a preços populares. Para mais informações, acesse:
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Onde: Espaço Cultural da Barroquinha, às 19h Sinopse: O espetáculo é um mergulho no pensamento político do escritor francês Jean Genet. Numa encenação performativa, esse diário apresenta o mundo marginal, inconstante, perigoso, vagabundo e sedutor do filho de uma prostituta quem viveu a juventude em reformatórios e prisões. Tudo em cena é experenciado com o vigor de dois corpos que o tempo todo positivam os sujeitos e as práticas abjetas, deslocam o centro como o lugar privilegiado e desejado e destacam a marginalidade como estratégia identitária e política.
Onde: Sala Principal, Teatro Castro Alves, às 21h Sinopse: O espetáculo narra sem compromisso cronológico momentos em que Exu se mostra diferente daquilo que tanto se pregou na cultura ocidental sobre o orixá que rege a comunicação e a liberdade no candomblé. No palco, os atores que se personificam sobre as diversas concepções do orixá Exu, o humano e o divino se entrelaçam na celebração à condição de estar vivo. Exu em suas várias facetas se mostra no espetáculo como alguém que valoriza o movimento da vida, do falar ao agir, do pensar ao sentir.
Onde: Cabaré dos Novos, Teatro Vila Velh, às 17h Sinopse: Inspirado no universo de Antonin Artaud, o espetáculo faz uma viagem pelo pensamento fragmentado da obra do dramaturgo. O uso das imagens como móbil para a retomada do universo de Artaud e do jogo entre realidade e fantasia, fazem do espetáculo um ritual em um universo imaginário que nos remete a um espaço de solidão e busca na procura de algo indefinido entre o ator e o autor, mas com certeza fugindo de uma realidade que os oprime e os copula de maneira insistentemente agressiva.
Carne, Patriarcado e Capitalismo (Kiwi Cia de Teatro | São Paulo) Onde: Espaço Cultural Barroquinha, às 19h Sinopse: Discute as relações entre patriarcado e capitalismo, mostrando o panorama da opressão de gênero e a situação específica da violência contra as mulheres no Brasil. No trabalho cênico são utilizadas canções populares, imagens publicitárias, estatísticas sobre a violência contra as mulheres, trechos de romance, entre outros materiais. Em cena estão duas atrizes e um musico que executa parte da trilha ao vivo.
Algo de Ricardo (Cia Complot | Uruguai) Onde: Sala Principal, Teatro Vila Velha, às 21h Sinopse: Adaptação do dramaturgo uruguaio Gabriel Calderón, dirigida por Mariana Percovich e inspirada no texto Ricardo III de William Shakespeare. A versão visita os mecanismos do poder contemporâneo, as relações do ator com o espectador e do teatro com seu público. Aos poucos, o público vai conhecendo o ator que convidaram para protagonizar Ricardo III e que, como o personagem de Shakespeare, encontra muitos obstáculos para atingir suas metas.
Para todas as Marias (Cris Oliveira | Belo Horizonte) Onde: Foyer do Teatro Vila velha, às 20h Sinopse: Performance valoriza a percepção sensorial, exalta e sacraliza a sexualidade e o corpo feminino reconhecendo - o como recipiente que gera e abriga a vida. O intuito é produzir uma imagem harmônica da relação do ser humano que integra e se reconhece na natureza. Fazer um culto a Eros, princípio da vida.
:: Segunda-feira (15) :: |
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| Instalação 'Sudários', de Erika Diettes, da Colômbia |
Sudários (Erika Diettes | Colômbia) Onde: Mosteiro de São Bento, das 14 às 17h Sinopse: Instalação composta por 20 fotografias de mulheres do Departamento de Antioquia, na Colômbia, que presenciaram massacres contra seus familiares. A obra se instala em um sistema de cabeamento, a partir do qual são suspendidas as imagens através de cordas de plástico em distintos níveis de altura, permitindo ao espectador passar através e por baixo das imagens.
:: Terça-feira (16) :: Sudários (Erika Diettes | Colômbia) Onde: Mosteiro de São Bento, das 14 às 17h
Imagens em Luto (Ileana Dieguez | México) Onde: Mosteiro de São Bento, às 15h Sinopse: Abordará o modo no qual a arte colabora nos processos de luto não resolvidos ou não realizados em contextos dominados historicamente pela violência.
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| Espetáculo baiano 'Dissidente', da Cia da Casa |
Dissidente (Cia da Casa | Bahia) Onde: Cabaré dos Novos, Teatro Vila Velha, às 19h Sinopse: Conta a história de Felipe, um jovem de 17 anos, quem mora com sua mãe Helena e parece não estar muito motivado a encontrar trabalho. Já Helena, separada do marido - um ex socialista que conheceu durante a luta política - trabalha numa empresa fazendo estatísticas de mercado. A falta de interesse do filho pelo trabalho, suas relações de amizade com um grupo de jovens suspeitos e sua visível degradação física apontam para um fim inevitável: a separação de mãe e filho por causa do seu envolvimento com drogas e crimes.
Morro Como um País (Kiwi Cia de Teatro | São Paulo) Onde: Espaço Cultural da Barroquinha, às 19h Sinopse: Inspirado no texto homônimo de Dimitris Dimitriadis, montagem discute temas como o "estado de exceção", as violações aos direitos humanos, as ditaduras militares e civis e o papel da arte nas sociedades contemporâneas. O trabalho musical inclui composições do período da ditadura civil-militar brasileira, além de cânones (de Bach a Steve Reich), reforçando o conceito de repetição de padrões.
OAL Medica Performatus (Lela Queiroz | Bahia)Onde: Sala Exposição, Teatro Vila Velha, às 20h Sinopse: Performance trata de como somos medidos pela venda da cartela de medicamentos. O público é convidado a realizar uma inscrição no corpo do artista: com microporo, inserir "X" no órgão e pontos de dor, ou medicamento tomado. Lentamente se dará a movimentação entre as pessoas de modo que possam tocar performers, interações se intensificam para o que ocorrer presencialmente.
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| Espetáculo 'Tríptico Samuel Beckett', do Club Noir, de São Paulo, é um dos destaques da programação |
Tríptico Samuel Beckett (Club Noir | São Paulo) Onde: Sala Principal, Teatro Vila Velha, às 21h Sinopse: sintetiza a obra de um dos maiores escritores do século XX: o irlandês Samuel Beckett, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura. A peça, com direção de Roberto Alvim, promove uma jornada pelas principais questões abordadas pelo autor. As atrizes Nathalia Timberg, Juliana Galdino e Paula Spinelli estão em cena interpretando uma mesma mulher em três idades de sua vida (infância, maturidade e velhice). Esta mulher personifica toda a humanidade, com suas dores, perplexidades, medos, fragilidades e anseios.
:: Quarta-feira (17) :: Sudários (Erika Diettes | Colômbia) Onde: Mosteiro de São Bento, das 14 às 17h Gratuito
Os Corpos da Dor - Teatralidades da Morte (Ileana Dieguez | México) Onde: Mosteiro de São Bento, às 15h Sinopse: Abordará o que hoje acontece com os corpos em contextos d eviolência, nos quais a morte não é o fim, mas a punição, o martírio e a anulação do cadáver. A partir da forma na qual são expostos os corpos no espaço público para emitir mensagens de terror.
Dissidente (Cia da Casa | Bahia) Onde: Cabaré dos Novos, Teatro Vila Velha, às 19h
Morro Como um País (Kiwi Cia de Teatro | São Paulo) Onde: Espaço Cultural da Barroquinha, às 19h
OAL Medica Performatus (Lela Queiroz | Bahia)Onde: Sala Exposição, Teatro Vila Velha, às 20h
Tríptico Samuel Beckett (Club Noir | São Paulo) Onde: Sala Principal, Teatro Vila Velha, às 21h
:: Quinta e Sexta (18 e 19) :: Sudários (Erika Diettes | Colômbia) Onde: Mosteiro de São Bento, das 14 às 17h
A Mão na Face (Bagaceira | Ceará) Onde: Espaço Cultural Barroquinha, às 19h Sinopse: Acontece em um camarim de um cabaré de periferia onde uma prostituta veterana, que abre os shows da noite, se despe. Enquanto isso, um jovem travesti se veste para subir ao palco. Em diálogo que oscila entre o patético e o comovente, as personagens vão revelando seus infortúnios existenciais
Infestação (Lela Queiroz | Bahia) Onde: Sala de Exposição, Teatro Vila Velha, às 20h Sinopse: Performance dá continuidade a 'Lixo: VcNÉ' instalação performática criada por Lela Queiroz, em 1999, e gerada por profunda inconformacão e indignação pela situação na época.
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| Espetáculo baiano 'Quarteto', do Teatro Nu |
Quarteto (Teatro Nu | Bahia) Onde: Sala Principal, Teatro Vila Velha, às 21h Sinopse: Peça inspirada no romance As ligações perigosas, de Chordelos de Laclos. Dois atores interpretam os quatro principais personagens Valmont, Merteuil, Volange e Tourveil, entre jogos de sedução, vinganças, destruições e prazeres. Todos se enredam nesse jogo que vai, interna ou externamente, destruindo cada um dos envolvidos nesse quarteto.
Balada de Amor (On Insênicos | Bahia) Onde: Cabaré dos Novos, Teatro Vila Velha, às 19h Sinopse: Socorro é uma romântica convicta que tem seu sonho destruído no dia do casamento. Buscando afogar as mágoas, ela chega no Bar da Cabrita e descobre, no encontro com outros personagens, novas formas de amor. Em paralelo, uma trupe de brincantes tenta incessantemente vender seus artigos amorosos, utilizando-se de diferentes estratégias para atingir o coração da clientela. Ficção e realidade se confrontam em momentos nos quais os atores compartilham com a plateia suas próprias memórias.
:: Sábado e Domingo (20 e 21) :: Orí (Solo de Thiago Romero | Bahia) Onde: Cabaré dos Novos, Teatro Vila Velha, às 19h Sinopse: Espetáculo busca inspiração no estudo dos itans da Mitologia dos Orixás se apoiando na figura do Yawô (filho de santo no candomblé já iniciado), para falar dos processos de encontro com o orixá e as relações do indivíduo com as religiões de matriz africana estabelecendo relações entre corpo-espaçotempo, conservando as simbologias mais marcantes de certos processos ritualísticos de iniciação do asé.
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