Um atraso na liberação da verba do Fundo de Cultura do estado impediu que o Bando de Teatro Olodum realizasse A Cena Tá Preta, um festival com apresentações de espetáculos, música e debates sobre o teatro negro, em novembro, quando que se comemora o mês da Consciência Negra, além de uma oficina de formação de jovens atores, com duração de quatro a cinco meses. "O Bando já passou por isso várias vezes e nunca teve recursos do estado, o apoio sempre foi da Fundaçao dos Palmares e do Ministério da Cultura. Esse segundo semestre teve uma econonomia de verbas e foi complicado", comenta a diretora Chica Carelli.
Veja Também Versão de 'Faroeste Caboclo' narra história de Silvio Santos; ouçaAs expectativas todas do Bando estão concentradas já em 2014. Por enquanto, os trabalhos são de bastidores. No segundo semestre do próximo ano, eles devem remontar
Sonho de Uma Noite de Verão (Shakespeare) ou estrear
O Tarturo (Molière). Por enquanto, estão lendo e debatendo textos e ideias. A diretora diz, ainda, que tem o desejo de retomar outros espetáculos, como Bença e
Dô, que foram montagens bem produzidas, mas pouco vistas. "Gostaria de explorá-las melhor e fazê-las viajar. Tentamos vários editais, mas não conseguimos.
Bença traz o contraste entre o tradicional e o tecnológio, tem uma narrativa fragmentada e é muito contemporâneo; e
Dô permite muitas leituras". Antes disso, porém, o Bando participará de uma montagem em comemoração ao aniversário do Teatro Vila Velha.