O Orangotango representa a vulnerabilidade ao desmatamento
Foto: Al3xia_4
Crimes ambientais, muitas vezes financiados e organizados por grupos criminosos transnacionais, estão destruindo habitats e espécies em perigo em todo o mundo. A declaração foi feita pelo diretor executivo do escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Yury Fedotov, durante visita no domingo, 9 de dezembro, ao Centro de Reabilitação de Orangotangos Nyaru Menteng, em Kalimantan Central, na Indonésia.
A entidade estima que até 40% dos produtos de madeira exportada da Ásia Oriental e do Pacífico sejam produzidos a partir de madeira extraída de forma ilegal. A cada ano, a Indonésia perde entre 1,6 e 2,8 milhões de hectares de florestas – o equivalente a perder de quatro a sete campos de futebol por minuto.
O orangotango, por exemplo, é um animal emblemático que representa a vulnerabilidade ao desmatamento, pois vive sempre próximo ao local de seu nascimento e, quando começa a migrar, é porque seu habitat está sob forte estresse. Apenas cerca de 50 mil orangotangos permanecem em estado selvagem na Indonésia hoje.
"Hoje a história do comércio ilegal de madeira é de violência, assassinatos, corrupção e lavagem de dinheiro", frisou Fedotov, ao pedir uma melhor aplicação das leis florestais e punições mais severas para os chefes desses esquemas.
“Dada a natureza transnacional dos crimes ambientais, é necessário estabelecer parcerias para aumentar nosso alcance e acelerar o progresso”, acrescentou Yuri.
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