O evento é realizado desde o ano de 1745
Foto: Adilson Andrade
Os soteropolitanos têm motivos de sobra para reverenciar a Festa do Senhor do Bonfim, realizada na capital baiana. O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou a proposta de registro da celebração como Patrimônio Cultural Brasileiro, no dia 5 de junho, na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília.
O evento atrai para Salvador o maior número de turistas, perdendo apenas para o carnaval. Além disso, reúne devotos do catolicismo e do candomblé, envolvendo diversas expressões da cultura. Apesar de ser renovado a cada ano, seus elementos básicos e estruturantes permaneceram os mesmos: a Novena, o Cortejo, a Lavagem, os Ternos de Reis e a Missa Solene.
Realizada sem interrupção desde o ano de 1745, os festejos começam um dia após o Dia dos Santos Reis e terminam no segundo domingo depois da Epifania, no Dia do Senhor do Bonfim. Um dos pontos altos da Festa é a Lavagem do Bonfim, que se segue ao Cortejo de cerca de oito quilômetros, realizada por baianas e filhas de santo, acompanhada por um enorme contingente de moradores, turistas e devotos.
Os rituais e celebrações da Festa ocorrem em diversos espaços da cidade de Salvador, tendo seu ponto focal na Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim, na Colina Sagrada, península de Itapagipe. Esta igreja, construída para abrigar a imagem do Senhor do Bonfim trazida de Portugal no século XVIII, é um monumento tombado pelo Iphan desde 1938. O evento teve origem na Idade Média, na península ibérica, associada à devoção do Senhor Bom Jesus ou Cristo Crucificado.
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