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Energia eólica domina no primeiro leilão exclusivo de renováveis

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19/11/2013 às 14:05 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:16 - há XX semanas
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Bahia já possui o maior complexo eólico do Brasil
Foto: GOV/BA

No primeiro leilão de energia voltado exclusivamente para a comercialização de fontes renováveis, realizado na segunda-feira, 18 de novembro, apenas a energia eólica foi vendida. As usinas solares, que entraram em um leilão público pela primeira vez, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e térmicas a biomassa, também estavam habilitadas, mas não encontraram interessados.

O resultado já era esperado, uma vez que a energia dos ventos é mais competitiva entre as renováveis. Os custos de instalação de um parque eólico é três vezes menor do que um solar, e o preço estabelecido pelo governo era o mesmo para todas as fontes energéticas – de R$ 126 Megawatt/hora – mesmo que depois este tenha sofrido um pequeno deságio, estabelecendo o preço médio de venda da energia a R$ 124,43 MW/h.

Realizado em apenas 21 minutos, o Leilão A-3 vendeu energia para 39 projetos de 28 concessionárias. A paranaense Copel Distribuição foi a que contratou o maior de volume de energia, 6,128 milhões de MWh. A segunda maior compradora foi a goiana Celg, com 5,616 milhões de MWh, seguida pela Cemat, que adquiriu 4,934 milhões de MWh. Os contratos de eólica terão duração de 20 anos, com início de fornecimento em 2016. Os projetos demandam investimentos totais de R$ 3,37 bilhões.

Bons ventos

A tendência é que, daqui para frente, a energia solar fique mais barata no Brasil, país que tem uma das maiores incidências de raios solares do mundo - mais que o dobro da Alemanha, que responde pela produção de 35% da energia solar do mundo. “Todas as perspectivas são de que o preço da solar continuará a cair. Não tenho dúvida que é uma questão de tempo para a solar entrar na nossa matriz", projetou o presidente da Empresa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, em coletiva de imprensa após o leilão.

E cabe o otimismo. No primeiro leilão com participação da energia eólica, em 2009, a energia dos ventos também não angariou muito interesse dos investidores, apesar do "sucesso" descrito pelo governo. No entanto, somente em 2013, os projetos eólicos contratados em leilões públicos chegam a 2,4 gigawatts de capacidade a ser instalada, mais que o dobro dos 867,6 megawatts adquiridos neste leilão - a maioria foi adquirida em agosto, quando 655 empresas participaram do pregão, um recorde. "Como tem mais um leilão neste ano, tem tudo para que a gente quebre o recorde de contratação de eólica", estimou Tolmasquim.

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