Depois de mais de 3 anos sendo considerada uma emergência sanitária internacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (5) que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o mais alto título de alerta da organização.
É com grande esperança que declaramos que a covid-19 não é mais uma emergência global”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
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A medida foi adotada após o avanço da vacinação, que, segundo Adhanom, permitiu uma tendência de queda no número de casos e mortes no último ano, o que possibilitou também a diminuição da pressão os sistemas de saúde.
Nos últimos três anos, a doença causada pelo vírus Sars-CoV-2 provou m765,2 milhões de casos e quase 7 milhões de mortos em todo o mundo. O Brasil foi um dos países mais afetados, com mais de 37,4 milhões de infecções e 701,4 mil mortos, segundo o último balanço do Ministério da Saúde, divulgado em 26 de abril.
Apesar disso, a Covid-19 não deixa de ser considerada uma "ameaça à saúde global". O diretor da OMS frisou que a doença segue causando mortes, internações e efeitos debilitantes da síndrome pós-covid.
“Esse vírus veio para ficar. Ainda está matando e ainda está mudando. Permanece o risco do surgimento de novas variantes que causam novos surtos de casos e mortes”, falou.
Ainda segundo Tedros, casos a doença volte a colocar a sociedade em perigo, ele não hesitará em convocar outro Comitê de Emergência.
A decisão não altera também o título de pandemia de Covid, declarado em março de 2020. O termo "pandemia" faz referência a disseminação mundial da nova doença, quando vários continentes têm uma transmissão em surto. Enquanto termo "emergência de saúde pública de importância internacional" é um termo técnico que passa por diversos critérios para ser decretado.
Redação iBahia
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