A vida sexual feminina nem sempre é mil maravilhas. De acordo com a ginecologista Cristiane Schneckenberg, autora do livro 'Um espelho para Vênus', cerca de 5% das mulheres sofrem com vaginismo. As dores intensas durante a relação sexual prejudicam o sexo saudável, mas têm cura.
O vaginismo consiste na contração involuntária dos músculos (espasmo) ao redor do orifício da vagina, causando dor, dificuldade e até impossibilidade de continuar o sexo. Segundo Cristiane Schneckenberg, esse distúrbio sexual deve ser tratado com acompanhamento de um ginecologista e um sexólogo. "A grande maioria dos casos têm origem psicológica, relacionada desde uma criação muito rígida à abusos e traumas".
Esse problema pode ocorrer desde o início da vida sexual ou depois de um período de relações normal. O diagnóstico do vaginismo é realizado conforme o histórico do paciente, exame clínico e de imagem, se necessário, para eliminar suspeitas de algum problema orgânico.
Para tratar o distúrbio, é importante não ter insegurança e nem vergonha. Buscar o tratamento com profissionais e abrir o jogo com o (a) parceiro (a). Afinal, o sexo é para dar prazer a ambos, respeitando sempre um ao outro.
Fique atenta caso apresente contração involuntária da musculatura da pelve na relação sexual, dor durante a relação sexual, dificuldade de manipulação da região, baixa autoestima e ansiedade.
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Redação iBahia
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