Vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários nega paralisação

O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários no Estado da Bahia, Fábio Primo, declarou que a categoria não realizou uma paralisação na manhã desta quarta-feira (16). Segundo ele, os representantes dos sindicatos estiveram nas principais garagens de ônibus para um bate-papo com os funcionários para repassar a proposta do patronato de aumento salarial e do ticket de alimentação. "Não foi uma paralisação, só reunimos os trabalhadores. E não reunimos de todas as garagens porque sabíamos do prejuízo à cidade e à população", declarou Primo, que caracterizou os encontros como "breves assembleias". Uma fonte ligada ao Sindicato declarou que as reuniões foram realizadas entre as 4h e as 8h. Leia mais:Funcionários de empresas de ônibus prolongam paralisação de hoje Rodoviários de dez empresas param atividades e passageiros lotam pontos de ônibusAssembleia do Sindicato dos Rodoviários que poderia terminar em greve é adiada Questionado pela reportagem sobre a convocação de uma reunião geral da categoria ontem, que acabou sendo adiada, o vice-presidente explicou que esta foi substituída por uma reunião da diretoria do sindicato que, por sua vez, optou pelo modelo de "bate-papos" adotados na manhã de hoje. Fábio Primo também aproveitou para rechaçar os boatos de que os rodoviários estariam programando uma nova paralisação para o meio-dia de hoje. Segundo ele, não há nenhuma mobilização agendada com os trabalhadores. Somente foram marcadas duas assembleias na próxima quarta-feira (22), às 9h e 15h. Pontos de ônibus lotados Apesar da declaração do vice-presidente de que não houve uma paralisação geral dos funcionários das empresas de ônibus, quem precisou contar com o transporte público hoje pela manhã encontrou veículos e pontos lotados. Em entrevista à TV Itapoan, o assessor de relações sindicais do Sindicato das Empresas de Transporte de Salvador (Setps), Jorge Castro, criticou o movimento. Ele solicitou uma ação do Ministério Público para punir os responsáveis e caracterizou a mobilização como uma "atitude irresponsável, violenta e desagradável dos rodoviários. É uma situação abusiva e não temos que tolerar". Matéria original do CorreioVice-presidente do Sindicato dos Rodoviários nega paralisação