A via marginal da avenida Lafayete Coutinho, a Contorno, no sentido Comércio, foi liberada no início da tarde desta segunda-feira (17). A informação foi divulgada pela Defesa Civil de Salvador (Codesal).
A via liberada pela Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador) fica em frente ao restaurante Amado. A Codesal alerta para que os motoristas, no entanto, continuem evitando trafegar pela área. As alternativas são o túnel Américo Simas e a Ladeira da Montanha.
O trabalho de retirada do material que caiu na pista depois de um deslizamento de terra no domingo estava previsto para acontecer nesta madrugada, mas foi suspenso por conta do volume de chuva alta no horário e nesta manhã.
A área será reavaliada pela Codesal nesta terça-feira (18) para que seja decidido se é possível continuar a remoção do material.
De acordo com a Defesa Civil de Salvador (Codesal), até as 22h30 de ontem, cerca de 1400 toneladas de terra foram removidas em 129 caçambas de entulho. Estima-se que até o final da operação sejam retiradas duas mil toneladas de entulho do local. Uma lona será aplicada em toda a encosta para evitar novos deslizamentos e auxiliar no trabalho da equipe.
A rua Visconde de Mauá, que fica no alto, entre a encosta e o Museu de Arte Sacra não foi interditada. Para acessar o bairro do Comércio e outras áreas na cidade baixa, o recomendado é usar como alternativas de tráfego o túnel Américo Simas e a Ladeira da Montanha.
Segundo a Codesal, até o início da manhã desta segunda ainda não foram encontradas vítimas no local, mas equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e do serviço de atendimento Móvel de Urgência (Samu) continuam acompanhando os trabalhos. A operação de remoção da terra da avenida envolve 22 caçambas, quatro retroescavadeiras e três pás-carregadeiras.
A principal suspeita, após uma análise do engenheiro Luis Edmundo Campos, diretor da Faculdade Politécnica da Ufba, é de que um vazamento de esgoto, somado às fortes chuvas durante a noite tenham causado o deslizamento.
Em nota, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informou que “não há relação entre o deslizamento de terra e as redes da empresa”, segundo o parecer técnicos e engenheiros que foram ao local.
Em 2006 uma infiltração generalizada provocou um deslizamento na mesma região. Segundo o diretor de Manutenção e Conservação da Superintendência Municipal de Conservação e Obras Públicas (Sucop), Luciano Sandes, nenhuma medida preventiva foi tomada na gestão anterior.
As medidas para resolver o problema estão sendo estudadas. “Vamos usar uma cortina atirantada (técnica de contenção), que fica na faixa de R$ 2.500 a R$ 2.800 o metro quadrado. Dentro de 4 ou 5 dias teremos um orçamento e prazo de execução da obra”, disse Fontana.
Além desse, outros cinco deslizamentos foram registrados na cidade. Por volta das 6h da manhã, na Travessa 15 de abril, em Pernambués, o aposentado Antônio Lopes Balbino, 56 anos, ficou preso em sua própria casa. “Acordei em choque, era quase 6h. Nessa época, ninguém dorme em paz”, disse, enquanto vizinhos se revezavam com pás para libertá-lo. Com informações do repórter Caíque Santos. Matéria original Correio 24h Via marginal da avenida Contorno é liberada, informa Codesal
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