Salvador pode ter um "pedacinho" de Los Angeles para chamar de seu. Um projeto de lei publicado no Diário Oficial do Legislativo propõe a mudança de uma via da capital baiana para o nome de uma das cidades mais famosas dos Estados Unidos, Beverly Hills.
A proposta, feita pelo vereador Teo Senna (PSDB), é para alterar o nome da Rua Alameda das Catabas, no Caminho das Árvores, atrás do Salvador Trade, para Alameda Beverly Hill.
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O edil dá como justificativa para a mudança dificuldades relatadas pela Associação dos Moradores da Rua das Catabas, que se queixam da existência de empreendimentos que tem o mesmo nome da rua, tornando complicada a chamada de carro por aplicativos e outras demandas.
"O nome Catabas se confunde com os empreendimentos já referidos, causando prejuízos devido a cancelamentos de pedidos, atrasos aos usuários local em consultas médicas, embarques ao aeroporto, eventos sociais etc", diz o Projeto de Lei.
De acordo com o vereador, o nome foi sugerido pela associação dos moradores, que identificou semelhanças entre uma das cidades com mais glamour e mais querida entre as estrelas hollywoodianas e a rua soteropolitana.
"A escolha do novo nome é indicação da Associação dos Moradores que afirmam ser compatível com a elegância da Rua, hoje com modernos edifícios em construção e notável estabelecimento de ensino, por conta disso apresento esta proposta e conto com o apoio dos pares para a provação."
Esta não é a primeira vez que a a capital baiana tenta se aproximar dos Estados Unidos. Em 2021, vereador Anderson Ninho reascendeu a chama da criação de um calçadão inspirado ao que já existe em Hollywood para homenagear as estrelas da capital.
Em entrevista ao iBahia, o secretário municipal de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, falou sobre o assunto a possibilidade de existir algo similar ao calçadão de Hollywood.
"Eu não sei, sinceramente, se faria uma calçada da fama, porque acho um conceito muito colonial, acho que deve existir outras formas de reconhecer o talento dos artistas, que não seja dessa forma. Não que eu seja totalmente contra a ideia de reconhecer, mas eu acho que a gente tem que começar a pensar também em outras formas de linguagem para poder representar essa valorização."
Bianca Andrade
Bianca Andrade
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