Bicampeão panamericano da Maratona em 1999 (Winnipeg) e 2003 (Santo Domingo), campeão da Maratona de São Paulo em 2002. A carreira de Vanderlei Cordeiro de Lima, 43 anos, é repleta de conquistas. Mas nenhuma medalha é mais lembrada pelos brasileiros que o bronze na Olimpíada de Atenas em 2004.
Não propriamente a medalha, mas as circunstâncias em que ela foi conquistada nas ruas da Grécia. A imagem do brasileiro sendo derrubado pelo ex-padre irlandês Cornellius Horan entrou para a história dos Jogos Olímpicos. Vanderlei liderava a prova com folga e, por conta do acontecido, deixou de ganhar o ouro, mas deu um grande exemplo ao mundo ao entrar no estádio olímpico vitorioso e radiante com a conquista da medalha de bronze. O gesto valeu ao corredor a medalha Pierre de Coubertain - nome do fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna -, distinção concedida somente a outros quatro atletas em toda a história. Padrinho Vanderlei Cordeiro está em Salvador desde ontem e amanhã será o padrinho da Meia Maratona da Bahia. Hoje, às 17 horas, ele participa, no Salvador Shopping, do congresso técnico com os atletas da elite. O ex-corredor recebeu o CORREIO no hotel onde está hospedado antes da palestra programada para a noite de ontem na Faculdade Social da Bahia. Falou do fim da carreira, dos projetos e, claro, da famosa Maratona de 2004. A entrevista completa, você vê amanhã.
"Parei de correr como referência de vencedor" |
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