Uma praça que guarda uma infinidade de boas histórias para contar.
Além de bater muita perna, o @seessarua_fosseminha adora conhecer a história de prédios, pessoas, ruas e tudo mais que compõe o território da cidade. Dessa vez, escolhermos a Praça da Sé, o nosso camaleão, provavelmente o local que mais mudou em Salvador.No início, o espaço era a Catedral da Sé, a igreja-sede da Arquidiocese de Salvador. Em 1933, ela foi demolida para dar lugar a um terminal de bondes, que depois virou terminal de ônibus e agora é a praça que a gente conhece. Isso em 80 anos. Ou seja, já está liberado fazer apostas para a próxima destinação.
Para chegar na Praça da Sé, uma opção é o Plano Inclinado Gonçalves, um primo menos conhecido e mais charmoso do Elevador Lacerda. É um bondinho retrô que também custa R$0,15 e tem o adicional da vista panorâmica da Baía de Todos-os-Santos. Desde 1889, é claramente um transporte modal diário, mas a gente insiste que ele tem muito potencial para passeios românticos!
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Ao lado do plano está a Casa do Carnaval da Bahia, um espaço encantador. Lindo, cheio de cores, surpreende pelas mais de 5 horas de bom conteúdo sobre a festa e tem um terraço-café com vista para o mar que já vale a visita!
Escolha um dia em que a saudade do Carnaval estiver forte e vá visitar a casa para curtir uma dor de cotovelo gostosa. Dá para perceber que as pessoas saem de lá com aquela sensação de orgulhinho bom do nosso Carnaval, do legado que ele deixa e de como influencia cada um de nós. A casa funciona de terça a domingo, das 11 às 19h.
Voltando para a Praça da Sé, provavelmente você encontrará César andando ou tomando um banho na fonte em frente ao Cine Excelsior, um antigo cine teatro luxuoso nas décadas de 30 e 60. Além de César e do Cine Excelsior, a praça é famosa pela estátua de Zumbi dos Palmares e pela reunião das prostitutas veteranas da cidade à noite. Quem sabe esse não é um presságio de novo uso para o espaço?
Depois de reconhecer o território da praça, vale a pena dar um pulinho no Memorial das Baianas, uma espécie de museu sobre essa figura tão importe para nós. Ele remonta às origens das baianas e a ligação delas com o candomblé. O acervo expõe roupas e objetos, é pequeno e bem simples, funciona de segunda a sábado das 10 às 16h e pede uma doação para o visitante na entrada.
Para finalizar, vale uma mirada para a Cidade Baixa da Cruz Caída. Se for visitar à tarde, espere para ver o pôr do sol, que fica ainda mais legal com o monumento de Mário Cravo enquadrado na foto. Incrível como uma praça só guarda tantas histórias, né? Aproveita que o sol saiu nesse fim de semana e leva a família para fazer um passeio.
CONFIRA O QUEM SOMOS DA SE ESSA RUA FOSSE MINHA
Serviços:
Casa do Carnaval da Bahia
Praça Ramos de Queirós, s/n
(71) 3324-6760
Valor: R$ 30 (inteira) R$ 15 (meia)
Terça a sexta, de 11h às 19h
Memorial das Baianas
Cruz Caída, Praça da Sé
(71) 3322-9674
Valor: doação
Terça a domingo, das 10h às 16h
Plano Inclinado Gonçalves
Praça Ramos de Queirós, 51
R$0,15
Segunda a sexta, das 7h às 19h / sábado das 7h às 13h
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Redação iBahia
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