Com apenas 10 meses, o gato 'Piratinha' começou a enfrentar sua maior batalha de vida. Ele foi diagnosticado com Peritonite Infecciosa Felina (PIF) - também conhecido como "coronavírus felino" - e por conta disso, as idas ao veterinário começaram a ser recorrentes. De acordo com informações da analista de RH, Débora Menezes, responsável pelo animal que reside no bairro Resgate, tudo começou quando o felino apresentou uma febre, que não cedia com medicações.
Desde então, o desafio começou e segue sem evolução. O veterinário Luan Batista, que acompanha o caso, explica que a PIF é uma doença infecciosa, que ocorre apenas de gato para gato e atinge o intestino do animal. "Esse contágio acontece pelas fezes, então é muito comum em ambientes com muitos felinos como ONGs", conta.
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Piratinha chegou a ficar paralisado após o primeiro agravamento da doença. De acordo com o veterinário, o vírus atingiu a médula espinhal e afetou diretamente o sistema nervoso central do animal.
A segunda tutora do felino, Sheyla Souza contou que há apenas uma esperança para o animal, que é um tratamento complexo e que custa R$ 20 mil reais. Caso não seja tratado, a doença evolui para vasculite, e consequentemente, para uma inflamação generalizada, levando a morte.
"O diagnóstico foi difícil, durou cerca de um mês e tivemos que fazer muitos testes e muitos exames, gastamos muito. Mas, estamos fazendo por amor. Piratinha não é só um animal, é um membro da família que conscientemente é um gato", explica.
Esperança e tratamento
A doença do animal chegou em um momento difícil para as amigas, Sheyla e Débora. E diante das dificuldades, a vaquinha virtual foi uma alternativa viável e que gerou esperança. "Eu coloquei R$ 5, era tudo que eu tinha na conta, eu estava na cama do hospital mas comecei a pesquisar e ver uma forma de resolver" conta Sheyla ao detalhar como criou a vaquinha.
A medicação que tem ajudado Piratinha a recuperar os movimentos custa cerca de R$ 500 por aplicação. Ao todo, o tratamento custa R$ 20 mil, já que serão necessárias cerca de 41 ampolas, e pode chegar a durar 81 dias.
"Ver a melhora dele após cada aplicação me dá esperança, mas não temos mais condições de bancar o valor, já peguei até empréstimo no banco"
conta Sheyla, uma das responsáveis por Piratinha.
Avaquinha que começou a circular em maio só atingiu R$ 3.410, o que equivalente a apenas 17% do valor total. Para além da arrecadação, as tutoras têm feito rifas e ações beneficentes por meio das redes sociais, onde contam fazem relatórios diários sobre o tratamento.
As doações podem ser feitas pela internet por meio do link abaixo e qualquer valor pode ser doado. "As pessoas falam que era pra deixarmos para lá, que ele é apenas um animal, mas nós não vamos desistir dele", afirma Sheyla.
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Isla Carvalho
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