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Foto: divulgação / Astram |
Os servidores da Superintendência de Trânsito e Transportes de Salvador (Transalvador) voltaram a paralisar as atividades por 72 horas na manhã desta quarta-feira (12).
Uma semana após a última paralisação, que durou 48 horas, os trabalhadores decidiram em assembleia repetir o ator em decorrência do não avanço das negociações, segundo afirma Luiz Bahia, presidente da Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram). “Caso não conseguirmos uma negociação nesta semana, vamos estar deflagrando greve em tempo indeterminado”, garantiu o sindicalista. Caso decidam em assembleia, os servidores da Transalvador devem entrar em greve na próxima quarta-feira (19). Os funcionários vão se reunir todas as manhãs da paralisação - até sexta (14)- para assembleia no pátio da Gerência de Trânsito (Gtran), onde debaterão a greve. O grupo reivindica o retorno dos servidores da Transalvador que haviam sido transferidos para a Semob (Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana); a realização de concurso público, que não ocorre desde 2003; e ajustes na gratificação. “Nós não tivemos reposição inflacionária, abrimos mão. Estamos pedindo apenas uma majoração na gratificação. A maior parte das gratificações do município é 40%, da Transalvador é 20%”, justificou Luiz Bahia. A Astram garante que 30% dos agentes estão em serviço. O grupo deve fazer uma passeata partindo da sede da Gerência de Trânsito, nos Barris, até a Praça Municipal.
NEGOCIAÇÃO O secretário de Gestão da Prefeitura, Alexandre Pauperio, em conversa com o iBahia, já havia
criticado a paralisação que chamou de “sem sentido”. Ele afirma que a Prefeitura já vem buscando a negociação e que as principais pautas já foram debatidas. Pauperio garantiu que já há um processo interno para a volta, até setembro, dos funcionários relocado à Semob. Disse que já havia um calendário de concursos para 2015, mas que precisou ser suspenso pelo cenário econômico atual do país e que a classe já teve aumento salarial significante durante os dois anos de gestão.