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SALVADOR

Traficante nega ter comandado chacina em Periperi

O crime aconteceu em uma casa na rua Guiné, onde acontecia uma festa de aniversário de familiares do ex-comparsa e atual rival de Cominho, Leno Reis Menezes

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12/08/2014 às 23:27 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:02 - há XX semanas
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Daniel Pereira dos Santos se apresentou nesta terça (Foto: Divulgação)
Em depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta terça-feira (12), depois de se apresentar no Conjunto Penal de Lauro de Freitas, Daniel Pereira dos Santos, 29 anos, o Cominho, negou ter participado da chacina que deixou seis mortos em Periperi. Ele saiu da prisão no sábado, beneficiado pela saída temporária do Dia dos Pais, e se reapresentou normalmente hoje. Cuminho foi apresentado à imprensa às 17h de hoje e depois voltou ao sistema prisional, onde já cumpria pena por estupro - ele foi condenado a 6 anos de reclusão pelo crime e já estava preso há 4. Ele também responde por homicídio, ocultação de cadáver e associação ao tráfico. A polícia continua na busca por outros dois suspeitos de participar da chacina, identificados como Jean Jorge Gonçalves dos Santos e Diego de Souza Gonçalves. O crime aconteceu em uma casa na rua Guiné, onde acontecia uma festa de aniversário de familiares do ex-comparsa e atual rival de Cominho, Leno Reis Menezes. Segundo Cuminho, os dois têm uma rixa. Depois que Cuminho foi preso por estupro, Leno se associou a traficantes rivais da região. Leno e outro traficante, de prenome Bruno, deixaram a festa minutos antes do ataque. Amanda Reis dos Anjos, Alessandro Reis dos Anjos, Ricardo de Carvalho Silva e Adoniran Reis dos Santos foram alvejados com vários tiros e morreram na casa. Marcos Antônio Silva Santos e Edmilson Santos dos Anjos forma mortos na rua. Alessandra Reis dos Anjos e Leilane Reis Menezes foram baleadas nas pernas e socorridas no Hospital do Subúrbio. Cuminho não quis conversar muito com a imprensa, mas afirmou que não é culpado e que se tivesse cometido o crime não teria se apresentado voluntariamente hoje. A defesa dele diz que ele passou o dia do crime com a mãe e outros familiares e além deles também há vizinhos que podem confirmar o álibi. Já o delegado Odair Carneiro afirma que testemunhas que estavam na festa confirmaram a presença de Cuminho no local do crime. O preso deve perder benefícios como o que proporcionou sua saída neste final de semana. Mesmo negando o crime, Cuminho foi indiciado por homicídio qualificado, apontado como mandante e executor da chacina, e será transferido para o Complexo Penitenciário da Mata Escura.Matéria Original: Correio 24h "Depois de se entregar, traficante nega ter comandando chacina em Periperi"

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