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SALVADOR

Trabalhadores protestam pelos 2 anos de morte de Paulo Colombiano

"Não podemos calar diante da impunidade do caso Colombiano", afirmou o presidente da CTB Bahia, Adilson Araújo

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29/06/2012 às 11:15 • Atualizada em 04/09/2022 às 17:28 - há XX semanas
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No dia em que a morte do sindicalista Paulo Colombiano e de sua esposa Catarina Galindo completa dois anos a seção Bahia da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realiza uma manifestação no Corredor da Vitória manhã desta sexta-feira (29). "Não podemos calar diante da impunidade do caso Colombiano", afirmou o presidente da CTB Bahia, Adilson Araújo. Ainda de acordo com ele, o local da manifestação foi escolhido porque é onde mora o acusado do crime. À tarde os trabalhadores vão continuar o protesto em frente ao Fórum Rui Barbosa. Os acusados de serem mandantes do crime, Claudiomiro César Ferreira Santana e Cássio Miranda de Santana, foram soltos no dia 6 de junho. Eles estavam presos na sede da Polinter desde o dia 17 de maio.
Cassio, Claudomiro, Wagner, Edilson, e Adailton foram presos em maio
O crimeO casal, que estava junto há 20 anos, chegava numa Kia Sportage em casa, no condomínio Catavento, na rua Teixeira de Barros, em Brotas, em junho de 2010, quando foi surpreendido por dois homens em uma moto. Colombiano foi alvejado sete vezes, e Catarina foi atingida com um tiro. O então delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo, afirmou que não restava dúvida de que o crime tinha sido encomendado. Irmão de Catarina, Geraldo Galindo, contou ainda que, três dias antes do assassinato, Colombiano comentou que poderia sofrer ameaças. Claudomiro teria encomendado a morte de Colombiano quando este revisou os contratos com a Mastermed e o sindicato, e descobriu valores abusivos. Outros três suspeitos de envolvimento no crime identificados como Wagner Luis Lopes de Souza, Edilson Duarte de Araújo, e Adailton Araújo de Jesus foram presos em maio deste ano. Adailton e Wagner trabalhavam como seguranças do Atacadão Centro-Sul, do qual Claudomiro é proprietário. Edilson é ex-funcionário da Mastermed e trabalhava como chefe de segurança da Atacadão Centro-Sul.
Colombiano teria descoberto irregularidades no pagamento do plano de saúde

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