Comandante da 13ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Pituba), o major Elbert Vinhático diz ter certeza de que o sargento Aldo Carvalho Santos, 46 anos, não reagiu ao assalto em que acabou morto, na noite desta terça-feira (17), na Farmácia Drogasil, na Pituba.
"Ele tinha ido apenas comprar um medicamento na farmácia. Tenho certeza que ele não reagiu. Ele entrou, percebeu a ação e tentou sair. Como estava armado, possivelmente os meliantes viram a arma dele, identificaram que era policial militar, foram atrás dele e efetuaram os disparos", presumiu.
O comandante informou ainda que a arma que estava com o policial foi levada. No entanto, ele não soube precisar qual o modelo do armamento. "Como ele tinha duas armas, não sei qual ele estava usando na hora", informou ao Correio.
O major Vinhático se juntou a outros policiais e a familiares da vítima que estiveram na manhã desta quarta no Departamento de Polícia Técnica (DPT) para aguardar a liberação do corpo do sargento. O enterro será às 15h, no Cemitério Bosque da Paz, em Canabrava. O filho da vítima, que também é PM, estava muito abalado e não quis falar com a imprensa.
Aldo era considerado pelos colegas como uma pessoa muito tranquila e querida por todos. Ele trabalhava na Polícia Militar há 25 anos e há dois anos atuava na Ronda Escolar. Ele foi o quarto PM morto este ano na Bahia. "Quando a gente entra na Polícia Militar, a gente sabe de todos os riscos que a gente corre, mas o medo é inerente a qualquer pessoa, portanto a gente não trabalha com esse pensamento", destacou o major.
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Redação iBahia
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