Suspeitos do sequestro seguido de morte do empresário Jorgival Pereira dos Santos, 40 anos, Aram Palma dos Santos, 21, e Edcarlos dos Santos, 21, foram apresentados à imprensa na manhã desta quinta-feira (18), no auditório da Polícia Civil, na Piedade. Segundo a Polícia Civil, foi apurado que Aran e Edcalos queriam receber a quantia de R$ 50 mil que a vítima teria guardado. Há cerca de 20 dias, Jorgival foi levado de casa por quatro homens, retornando algumas horas depois sem comentar com os familiares o que havia acontecido. Edcarlos e Aram disseram ter sido contratados por dois homens de prenome “Hélio” e “Fábio”, que estão sendo procurados pela polícia, para extorquir o empresário. Outros dois adolescentes de 17 anos também participariam do crime, ficando responsáveis pelo cativeiro. Sequestro e morteO empresário foi sequestrado por quatro homens na porta de sua loja, em Dias D´Ávila, e seria levado para um cativeiro na Rua 11 de Agosto, no Alto da Bola, Engenho Velho da Federação. Ao chegar no casebre onde ficaria refém, por volta das 21h de terça-feira (16), Jorgival teria reagido e gritado para chamar a atenção dos transeuntes, sendo executado com cinco tiros a queima-roupa. Aram Palma confessou que foi o autor dos disparos. Com a prisão da dupla, os investigadores chegaram a dois adolescentes que teriam ajudado no sequestro. Um deles mora na Rua 11 de Agosto, em um imóvel próximo ao que seria utilizado no sequestro. Os adolescentes já estão à disposição do Ministério Público (MP). PresidiáriosAram foi localizado na casa da avó, na localidade do Bariri, Engelho Velho de Brotas, e Edcarlos, na Barroquinha. Dois revólveres, calibre 38, um deles utilizado para matar o empresário, estavam com a dupla. Os dois voltariam ao Presídio de Lauro de Freitas nesta quinta-feira (18), onde cumpriam pena por roubo, depois de serem beneficiados com a saída temporária do Dia dos Pais. Eles foram autuados em flagrante por latrocínio e devem ser recambiados para o Presídio de Lauro de Freitas. A policia investiga se a vítima tinha alguma dívida ou estava sendo ameaçada. Os suspeitos foram apresentados pela delegada Maria Dail Sá Barreto, titular da 6ª Delegacia Territorial (DT), em Brotas, e pela diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Heloísa Brito.
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