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SALVADOR

Suspeitos de venda ilegal de terreno por R$ 600 mil são presos

Caso foi denunciado por vítima que não conseguiu instalar estabelecimento na área

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04/10/2012 às 16:58 • Atualizada em 28/08/2022 às 23:58 - há XX semanas
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Três homens foram presos por suspeita de participação em um esquema ilegal de venda de terrenos com documentos falsos na avenida Graça Lessa, no Vale do Ogunjá. O cozinheiro Samuel Nunes de Souza, o corretor de imóveis José Walter Carvalho e José Antônio Rocha dos Santos estão custodiados na carceragem do Complexo Policial dos Barris. De acordo com a delegada Maria Dail Sá Barreto, titular da 6ª Delegacia Territorial (DT/Brotas), o caso foi denunciado por uma vítima que pagou R$ 600 mil por um dos terrenos postos à venda e não conseguiu instalar um estabelecimento comercial na área que pensava ser dela. A família do cozinheiro faz parte do grupo que invadiu uma área que já foi de propriedade de um colégio, localizado em Nazaré, 60 anos atrás. Samuel teve acesso aos documentos antigos destas terras, falsificando as certidões, de acordo com a assessoria da Polícia Civil. Os terrenos invadidos ficavam na localidade do Bariri, no Engenho Velho de Brotas, mas os terrenos que estavam sendo vendidos ficam na região do Ogunjá. O acesso do trio de estelionatários aos documentos públicos está sendo investigado. Samuel Nunes, José Walter e José Antônio foram autuados em flagrante por estelionato, formação de quadrilha e falsificação de documento. Matéria original: Correio 24h Suspeitos de venda ilegal de terreno por R$ 600 mil no Ogunjá são presos

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